MINAS GERAIS. A província da dor de cabeça, tanto para Dilma quanto para Serra
Cada qual com seu problema a ser resolvido. E Minas Gerais parece concentrar boa parte deles, tanto para o governo quanto para a oposição. Os apoiadores de Dilma Rousseff, estavam em vias de intervir no PT daquele estado, para forçar uma composição tendo o peemedebista Hélio Costa na cabeça da chapa.
No momento em que escrevo, já há a informação dando conta que, para evitar a facada brasiliense, os petistas mineiros resolveram ceder (mas, e na campanha, como será?) e, assim, se estabeleceu o acordo determinando que PMDB/PT se transformem num só, na disputa provincial mineira. Seja qual for o resultado, não é improvável que ocorra um dissenso de proporções ainda imensurárveis.
De outra parte, o tucanato e o demismo também precisam conviver com o inusitado, em território das minas gerais. Não é que lá, das mais de 250 prefeituras controlados por PSDB, DEM e PPS, a trinca oposicionista, quase um terço delas se declarou “neutra” em relação ao pleito presidencial. Ou, em alguns casos, até mesmo se posicionaram em favor de Dilma, do PT?
Que coisa. Quem conta sobre essa questão específica é o jornalista Rodrigo Vizeu, que assina a reportagem publicada nesta segunda-feira na Folha de São Paulo. Confira o texto, na reprodução publicada no blogue de Ricardo Noblat. A seguir:
“Base de Aécio vacila em apoiar Serra…
… O pré-candidato do PSDB à Presidência, José Serra, vai hoje (ontem, segunda) à mineira Montes Claros, ao lado de Aécio Neves, numa tentativa de sedimentar os apoios de prefeitos de PSDB, DEM e PPS no Estado.
Em Minas, que tem 853 cidades, os três partidos controlam 286 prefeituras. A Folha ouviu 264 prefeitos dessas legendas e 79 deles disseram que não estão fechados com Serra. A fratura atinge 28% do total: 43% no DEM, 36% no PPS e 16% no PSDB.
A indefinição ou mesmo traição declaradas dos prefeitos é um teste à dedicação a Aécio, que vem resistindo aos apelos para ser vice na chapa tucana, mas prometeu apoio total a Serra nas três legendas no Estado. Juntas, elas administram prefeituras onde estão 27% do eleitorado mineiro.
Sem a unanimidade do “núcleo duro” aecista, Serra deve ter mais dificuldades para convencer prefeitos de siglas que integram tanto a base federal quanto a aliança estadual, como PP, PDT e PSB. Nelas, Aécio já admitiu que pode haver defecções…”
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