“…A família vendia na esquina vários produtos para carros, entre eles, o principal, limpadores de parabrisa. Eram três e a organização das tarefas era bem dividida. Entre um sinal verde e outro a atividade comercial se repetia. Um primeiro anunciava o produto e caso o motorista adquirisse, um segundo fazia o acerto financeiro. Calculava o troco e repassava o lucro a um terceiro que guardava em uma caixa de sapatos. Esse último, numa calçada, como um guardião ao lado do caixa e dos produtos a serem vendidos.
Seria uma atividade normal – ainda que desumana, pois perigosa pelo risco do trânsito – não fosse a idade e a forma com que estavam divididas as tarefas. O primeiro era um homem de cerca de quarenta anos que anunciava os produtos. Era apenas essa a sua tarefa. Caso se encaminhasse a venda ele sinalizava ao segundo. E lá vinha uma menina de 10 anos correndo pelo meio dos carros. Era ela que acertava toda a questão financeira. E dali, rapidamente, por entre os veículos se dirigia ao guardião do cofre. Esse, abrigado por uma lona em forma de barraca, abria a…”
CLIQUE AQUI para ler a íntegra da crônica “Um beijo puro como só a amargura de uma esquina pode revelar”, de Luiz Alberto Cassol, colaborador habitual deste sítio. Cassol é diretor de cinema e cineblubista. O texto foi postado há instantes, na seção “Artigos”!
ATENÇÃO
1) Sua opinião é importante. Opine! Mas, atenção: respeite as opiniões dos outros, quaisquer que sejam.
2) Fique no tema proposto pelo post, e argumente em torno dele.
3) Ofensas são terminantemente proibidas. Inclusive em relação aos autores do texto comentado, o que inclui o editor.
4) Não se utilize de letras maiúsculas (CAIXA ALTA). No mundo virtual, isso é grito. E grito não é argumento. Nunca.
5) Não esqueça: você tem responsabilidade legal pelo que escrever. Mesmo anônimo (o que o editor aceita), seu IP é identificado. E, portanto, uma ordem JUDICIAL pode obrigar o editor a divulgá-lo. Assim, comentários considerados inadequados serão vetados.
OBSERVAÇÃO FINAL:
A CP & S Comunicações Ltda é a proprietária do site. É uma empresa privada. Não é, portanto, concessão pública e, assim, tem direito legal e absoluto para aceitar ou rejeitar comentários.