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DILEMA. A tal “imparcialidade ativa” de Fogaça traz mais dúvidas que certezas ao PMDB/RS

Fogaça, com o vice Pompeo de Mattos (PDT): “imparcialidade” que pode dar problema. Pode

O candidato ao Senado, Germano Rigotto, PMDB, já teria dado a entender: para fugir (mas não muito) da “imparcialidade ativa”, termo inventado por José Fogaça que quer dizer isso mesmo que você está pensando-muro -, estaria propenso a declarar implicitamente (como, não se sabe) sua preferência pela candidata do PV, Marina Silva.

Como ouvi neste final de semana, essa idéia começa a agradar uns e outros, no PMDB gaúcho. E teria dupla finalidade. A primeira é a mesma do ex-governador, tentar escapar da expressão muro-fogaciana. A segunda é que, indo para o turno final a disputa presidencial, ficaria muito mais cômodo a chancela à candidata do PT, Dilma Rousseff. Menos por ela, mais por Michel Temer, do partido e vice-presidente que poderia ajudar bastante o peemedebismo nas proximidades do Palácio do Planalto.

Há quem, e com razões bem objetivas, chame isso de outra coisa. Oportunismo? Senso de oportunidade? Pragmatismo? É. Pode ser. Mas o fato é que, embora se saiba que, por exemplo, Eliseu Padilha, o homem forte do peemedebismo gaúcho vota em Serra no primeiro turno, é bastante improvável que participe ativamente de qualquer “comitê suprapartidário” em favor do tucano.

Já no segundo turno a história poderia ser diferente, na medida em que Padilha, mais que qualquer outro do PMDB gaúcho, tem bastante afinidade com Temer, a quem ajuda muito na condução nacional da sigla e que foi decisivo para que a convenção do mês passado, que ungiu o paulista vice de Dilma, se desse com tranqüilidade.

RESUMO DA ÓPERA: embora a terminologia fogaciana, a tal “imparcialidade ativa”, é fato que boa parte do peemedebismo fecha mesmo é com Serra (e os expoentes são Osmar Terra, em nível estadual, e, por extensão, Cezar Schirmer, na comuna), o grupo dos indiferentes é bastante significativo. E este tende, se houver segunda rodada para o Planalto, a virar, digamos, partidário. E assumir a dobradinha PT/PMDB no plano nacional.

OPINIÃO CLAUDEMIRIANA: tudo isso é muito bonito, no plano das idéias. Mas que pode se modificar bastante ao longo da campanha, de acordo com o desempenho (não dos candidatos) das pesquisas eleitorais. Sem falar que, prioridade meeeeesmo dos peemedebistas, é fazer de José Fogaça (noves fora a “imparcialidade ativa”) finalista do confronto gaúcho. E isso não está tão fácil quando se poderia imaginar. Basta conferir a PESQUISA do Ibope divulgada no sábado para constatar essa situação. Então…

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Um Comentário

  1. O cumpanheiro ali em cima tá torcendo para Ieda porque sabe que se for o Fogaça no segundo turno o Tarso não ganha. Quem viver verá!

  2. O POLVO me confidenciou que na proxima pesquisa a IEDA ja vai estar na frente do FOGAÇA,aguardem…… E o BALAO MAGICO descendo.

  3. O ideal seria que a decisão da convenção fosse respeitada, mas como no PMDB o ideal nem sempre é possível, acabamos por criar verdadeiros “Frankesteins” no cenário político. A nossa história recente nos remete a uma prática de abandono aos candidatos oficiais do partido, foi assim com Ulysses, com Quércia e seria assim com Requião caso ele vencesse a convenção. Falta identidade? talvez, mas identidade é o que menos encontramos nos partido políticos atuais. Falta muito é desapego ao poder, isso com certeza, mas também, acima de tudo, falta um regime eleitoral mais sério. Nenhum partido consegue governar sem ter o PMDB ao seu lado e isso faz com que a fragilidade de posição em relação a candidatura própria ou apoio a coligações sirva como nutriente a quem deseja estar permanentemente enraizado no governo. Tem sido assim, não vejo no horizonte mudança, a não ser que ocorreram as reformas necessárias para colocar o país nos eixos, como a tão esperada reforma partidária, mas enquanto isso não acontece….

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