IMPRESSA. Na coluna deste sábado, os fatos, boatos e possibilidades, em relação ao futuro titular da Saúde
Você confere a seguir, na íntegra, a coluna do editor do sítio, publicada na edição deste sábado, 17 de dezembro, no jornal A Razão:

Fatos, boatos e o possível, na futura pasta da Saúde
Ninguém mais que Jorge Pozzobom chamou a atenção para a questão da Saúde, desde sempre tida por ele como a prioridade. Assim, é natural que se voltem para a secretaria que cuida do setor os olhos dos que pensam em quem pode ser o futuro(a) titular da pasta.
Muito se falou e escreveu sobre isso. Há verdade, mentiras, boatos e possibilidades. A seguir, algumas:
1) Houve conversa com pelo menos três médicos para assumir a área. Um deles, Renor Beltrami, que recusou. FATO.
2) O PTB pressionou e ainda estaria articulando para ver Deili Granvile como secretária. FATO.
3) Uma enfermeira do quadro, diante da situação de dificuldade, seria chamada para assumir. BOATO.
4) Um nome de fora da cidade, mas reconhecido aqui, seria chamado para assumir. POSSIBILIDADE.
5) A inauguração (possível, embora improvável) em 2017, do Hospital Regional, resolveria todos os problemas. MENTIRA.
6, 7, 8…) Tudo isso e mais um pouco, inclusive teorias conspiratórias. VERDADES.
ÚLTIMOS LANCES DE…
Diante da iminência do anúncio do secretariado que assumirá sob o comando de Jorge Pozzobom e Sérgio Cechin, partidos e avulsos jogam as últimas fichas, permitindo supor 48 horas de muita agitação política no futuro governismo.
…PARTIDOS E AVULSOS
Ainda que Saúde seja a mais observada, também Educação está a merecer atenção. São, com certeza, as pastas mais importantes, assim deixado claro pelo próprio futuro governo. Quem serão os secretários? Tcham-tcham-tcham!
NÚCLEO FECHADO
Figuras proeminentes de pelo menos três partidos se queixaram ao colunista: sabem mais pela mídia do que pelos integrantes da transição ao próximo governo. Queixam-se do que consideram hermetismo excessivo do núcleo de poder.
DESTINO DE DENARDIN
Estaria afastada a possibilidade de o vereador Paulo Denardin, do PP, que não disputou novo mandato e engajou-se na campanha de Pozzobom, ser anunciado como secretário. Mas atuará, diz-se, junto ao Gabinete de Governança.
Uma pena que os profissionais da área da saúde não se habilitem a apoiar esta questão. Foram-se os tempos, parece, em que os médicos e outras instituições e profissionais afins aos cuidados físicos empenhavam-se em empreender ações de saúde pública. Entre eles, nosso histórico fundador Astrogildo de Azevedo, e outros baluartes que conseguiram ver a medicina além da profissão. E mesmo que ser secretário de saúde reserve um salário não modesto, gastar o tempo com a profissão revela-se mais “vantajoso” que assumir a “bucha” da saúde. Mas, ressalto: no poder público, qualquer área é bucha. Pela escassez de recursos, inversamente proporcional à dimensão das demandas, e pela burocracia exagerada, impeditiva da agilidade necessária a uma gestão minimamente”normal”.