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SAÚDE. Sob fogo cerrado dos contrários e favoráveis, vereadores votam projeto que muda Conselho

Está lá, no Boletim Legislativo da Câmara de Vereadores: acontecem daqui a pouco, na sessão ordinária do parlamento da coluna, a segunda discussão e a VOTAÇÃO do Projeto de Lei 7364, da vereadora Maria de Lourdes Castro (PMDB). Se aprovado, com a alteração de um parágrafo da lei que trata da composição do Conselho Municipal de Saúde, acaba com a recondução permanente de conselheiros, que agora seria limitada ao mandato de um ano com apenas uma reeleição.

Este sítio, modéstia às favas, informou a respeito antes de qualquer outro veículo da mídia tradicional, ainda na manhã de sexta-feira (confira AQUI). Inclusive com a conclusão óbvia: se aprovado o projeto, na prática, dois terços dos atuais integrantes do Conselho perderão o cargo. Desde então, a mobilização do CMS se intensificou, no sentido de tentar impedir a aprovação da proposta. Assim como se mexeram os defensores da idéia.

Na tarde desta segunda, por exemplo, ouvi (confesso que rapidamente, mas o suficiente para entender a posição dele) o vereador Manoel Badke, do DEM, no programa “Resumo Geral” (da Rádio Imembuí), conduzido por Vicente Bisogno. Badke se coloca inteiramente favorável à proposta da sua colega do PMDB. E, pelo que pude deduzir, quer mudanças profundas na forma como o Conselho existe e é composto.

De outro lado, os que pensam diferente dele e de Maria de Lourdes também se mexem. Este repórter teve acesso, por exemplo, a uma correspondência enviada pela Coordenadora do CMS, a médica Rosa Wolf, a todos os conselheiros. No documento, trata do projeto e propõe que todos se manifestem no sentido de fazer com que os edis rejeitem a proposta.

Confira, aqui, um trecho:

“…Tal indicativo a nosso parecer nada mais é do que uma forma de manter o conselho formado por conselheiros novos que nada entendem dos tramites da saúde e assim possam ser mais fácilmente manipulados pelo gestor. Se isso não fosse verdade certamente a vereadora teria procurado o conselho para falar da construção do projeto e não trabalhado da forma como fez, pois ficamos sabendo do caso por absoluto acaso na quinta feira passada…”

Se quiser conferir a íntegra da correspondência, enviada a todos os integrantes do CMS, basta clicar AQUI.

PALPITE CLAUDEMIRIANO: como os leitores já devem ter notado, nesta questão, não tenho entrado no mérito. É opção. Não que a opinião inexista. Ocorre que, pessoalmente, desgosto de coisas que, embora sua importância efetiva para a vida da comunidade, tramitem assim, sem qualquer discussão, quase que escondidas. Como se o tema não merecesse amplo debate.

Dito isto, ontem assuntei no Legislativo. Tanto que ouso afirmar que o projeto será rejeitado. Se é que não será retirado – outra hipótese que seria prudente não descartar. Ponto.

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Um Comentário

  1. Olá boa noite, lamentável o grifo da dona Rosa Wolf quando diz:- “possam ser mais fácilmente manipulados pelo gestor.” Na verdade essa senhora está desrespeitando os futuros representantes no conselho sem ao menos saber quem são eles. Pelo uso do verbo significa que tem representantes manipuláveis no atual Conselho. Claro que sei que nem esse, e nem outro conselho será um conciliábulo de anjos.

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