TROLOLÓ ELEITORAL. Propaganda gratuita no rádio e na TV? Na-na-ni-na-não!
É mito, puro mito. Inventaram essa história de que o que estamos assistindo e ouvindo no rádio e na televisão, nesse período pré-eleitoral, é a tal de “propaganda gratuita”. Balela. Custa caro. E bem caro. E quem paga é você, eu, nós – o contribuinte. Quem ganha? As emissoras de rádio e televisão, que podem descontar do imposto que deveriam pagar. É uma renúncia fiscal pura e simples.
Já posso até antecipar: quem ganha mais são os grandões da mídia eletrônica. Ah, e não é pouca coisa, não. É algo muito próximo ao bilhão de reais. Como isso acontece? Uma boa explicação pode ser encontrada em elucidativa reportagem publicada na versão online d’O Estado de São Paulo. A seguir:
“Propaganda eleitoral custará R$ 851 mi a cofres públicos
A propaganda eleitoral gratuita custará aos cofres públicos aproximadamente R$ 851 milhões. O valor equivale à isenção dada pela Receita Federal às emissoras de rádio e de TV como uma forma de compensação pelo tempo reservado nas grades de programação para a veiculação da propaganda dos partidos e dos candidatos neste ano.
Na última campanha presidencial, em 2006, a Receita deixou de cobrar das emissoras R$ 228,6 milhões. No ano passado, quando ainda não havia propaganda eleitoral, apenas publicidade partidária, a isenção passou de R$ 669 milhões…”
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Então, Claudemir, é bom avisar aos donos das emissoras de rádio (não só locais, é claro), pois vivem lamentando a cedência de espaços para o tal trololó eletrônico-eleitoral, como se fosse uma gratuidade concedida à democracia. Concordo plenamente com o comentário do sr. Márcio Dutra a respeito do programa radiofônico semanal concedido ao Prefeito. É aurto-promoção travestida de serviço comunitário. E tem quem goste. Um abraço a todos.
E aqui em Santa Maria, aos sábados pela manhã, os contribuinte pagam para algumas rádios locais “entrevistarem” o chefe do executivo municipal que passa agradável hora exaltando seus feitos administrativos e criticando a administração anterior. Inclusive agora, em período eleitoral.