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ANÁLISE. É fato: acreditando ou não em pesquisa, dúvidas surgem na reta final

Afinal, haverá ou não segundo turno, no pleito presidencial? Já houve mais convicção, é verdade, nas avaliações produzidas ao longo dos últimos meses. Mas, agora, quando faltam poucos dias para o pleito, pelo menos os observadores pagos para tanto (caso dos jornalistas de opinião da mídia tradicional), quando não torcem, experimentam a dúvida.

É o caso do bom texto Valdo Cruz, repórter especial da Folha de São Paulo. Confira o que ele escreveu, na versão online do jornalão paulistano, depois de conhecidos, nesta terça, os NÚMEROS do Datafolha – instituto, não é demais lembrar, controlado pela própria FSP. Acompanhe:

 “Suspense

Chegamos na reta final da campanha sob o signo da indefinição. De grande favorita a vencer no primeiro turno, Dilma Rousseff agora pode enfrentar um segundo round. A pesquisa Datafolha reforça essa possibilidade, mas é impossível cravá-la. Daí que será uma semana de suspense, na qual não há muito o que se inventar dos dois lados. Tucanos e petistas indicam que vão apostar numa linha otimista e deixar de lado acusações nos últimos programas de TV. Dado o espaço reduzido de se criar um fato novo, pelo menos da parte das campanhas, ganha relevância ainda maior o último debate da corrida eleitoral, o da TV Globo na quinta-feira.

Apesar das reiteradas críticas dos tucanos, essa foi uma campanha com muitos debates. Em nenhum deles, porém, um candidato tirou vantagem eleitoral significativa. O modelo de regras rígidas e candidatos sem foco impediram que os embates produzissem fatos eleitorais que causassem impacto no eleitorado.

Desse ponto de vista, talvez, a maior beneficiada tenha sido a candidata petista Dilma Rousseff. Neófita no mundo da política, por ter surgido do laboratório do presidente Lula, ela foi treinando ao longo dos debates promovidos até aqui – Band, Folha/UOL, Folha/Rede TV!, CNBB e Record. Se no primeiro estava visivelmente nervosa, nos seguintes foi se mostrando mais à vontade e familiarizada com o formato.

Ao contrário da previsão tucana, não comprometeu em nenhum dos debates ocorridos até aqui. Não chegou a ser um sucesso, mas até que se saiu bem. Nesse quesito, por sinal, esperava-se mais de Serra. O mais experiente de todos os candidatos poderia ter rendido muito mais. No último, da Record, por sinal, não se saiu bem, enquanto Marina foi a que mais se destacou…”

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