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LUTO E LUTA. Policiais fazem barulho e param uma hora. Causas: morte de colega e cortes do orçamento

Sirenaço ocorreu às 3 da tarde em frente à Delegacia de Pronto Atendimento, na Andradas
Sirenaço ocorreu às 3 da tarde em frente à Delegacia de Pronto Atendimento, na Andradas

A mobilização dos policiais civis atingiu todo o Estado, na tarde de hoje. Convocada pelo sindicato da categoria, e com adesão maciça dos agentes, a manifestação constou de paralisação de uma hora e sirenaço.

Por quê e o que aconteceu em Santa Maria? Confira, em detalhes, no material originalmente publicado na versão online do jornal A Razão. A foto é de Gabriel Haesbaert. A seguir:

Policiais paralisam atividades por uma hora e promovem um sirenaço

Às 15h desta sexta-feira, (17) o trânsito foi interrompido por um minuto na Rua dos Andradas, em frente à Delegacia de Polícia Pronto Atendimento (DPPA), e ocorreu um sirenaço, oito viaturas ligaram luzes e sirenes por cerca de cinco minutos.

Foi o ato final do protesto de policiais civis em Santa Maria. Cerca de 60 agentes participaram da manifestação estadual da categoria que cruzou os braços das 14h às 15h desta sexta-feira. O protesto foi em memória do policial civil Valdecir Machado Guerra. Ele foi assassinado nesta quinta-feira (16) em Alvorada. Valdecir trabalhava na DPPA de Alvorada e foi morto ao ter que agir sozinho no atendimento de ocorrência.

O ato lembrou ainda os cortes no orçamento da segurança que atinge a categoria.

Durante uma hora os policiais paralisaram o atendimento na Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA), na Rua dos Andradas, e às 15h fecharam a rua. Apesar do trânsito trancado, motoristas não reclamaram e alguns buzinaram, dando apoio ao protesto.

O representante do Sindicato dos Escrivães, Inspetores e Investigadores de Polícia-RS (Ugeirm) Pablo Mesquita, disse que é comum policiais acabarem agindo sozinho, pela falta de pessoal e estrutura. “Arriscamos nossas vidas e o governo nos das às costas. A estrutura da polícia está cada vez mais precária. Colegas morrem, por falta de recursos. E o governo acena com cortes e não nomeação de novos policiais”, falou.

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