NÃO CUSTA LEMBRAR. Proselitismo eleitoral sobrou na internet. Mas troco, que é bom, nada feito
Confira a seguir trecho da nota publicada aqui na madrugada de 21 de setembro de 2009, uma segunda-feira:
“ELEIÇÕES 2010. Partidos se preparam para a grande novidade, o uso da internet
É possível que o Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, com quem está o projeto aprovado pelo Congresso, vete alguns dispositivos das regras eleitorais. Um é o “voto em trânsito”, possível nas capitais de Estado. Outro é a obrigatoriedade do voto escrito, extraído das urnas eletrônicas. Ambos são condenados pela Justiça Eleitoral, segundo manifestações feitas após a definição, semana passada, pela Câmara dos Deputados.
Lula tem até 2 de setembro para se definir. Mas uma coisa é certa: o uso da internet, da forma como foi definido por deputados e senadores, deve ser mantido. E, então, teremos uma campanha completamente diferente das últimas, com esse instrumento colocado à disposição de…”
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PASSADO EXATAMENTE UM ANO da publicação da nota, como se sabe, o presidente Lula nada vetou, no que toca à internet. E partidos e candidatos puderam (e podem) se utilizar dela. Mas o fato objetivo é que, até agora, ninguém obteve ganhos eleitorais, na medida em que, como regra, quem usa a rede já sabe o que quer. E dificilmente será convencido do contrário. Portanto, efeito, se há, é residual. E, até agora, mesmo a busca de recursos pela rede se mostrou fracassada. Só a candidata “verde” Marina Silva levou alguma coisa. Mas, é o que consta, deu prejuízo: para montar a estrutura técnica gastou R$ 500 mil. E arrecadou… pouco mais de R$ 100 mil. Isso explica tudo. Fica para a próxima, portanto.
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