OBSERVATÓRIO. Acredite: houve tempo em que Schirmer e Cláudio Rosa eram inimigos. Sim, eram
Não custa lembrar
Em 20 de abril de 2002:
“Há duas semanas, a coluna se perguntava o que faria o derrotado na escolha que o PMDB faria, entre …Cláudio Rosa.. e … Evandro de Barros Behr, os dois pretendentes a uma vaga para concorrer à Assembleia. O vitorioso foi Behr. E na terça, dia 9, Rosa foi à tribuna da Câmara para … fazer acusações ao deputado federal e presidente estadual do Partido, Cezar Schirmer, a quem responsabilizou pelo resultado.
…Rosa falou, conforme a Ata nº 25/02: “…não fui derrotado… Saí vitorioso por dizer publicamente, na cara das pessoas, que não faria campanha para Cezar Schirmer e nem para o Evandro Behr. Que não tinha mais nenhum compromisso com os dois…”.”
Hoje:
Passados exatos 11 anos, nem é preciso dizer da fidelidade de Claudio Rosa ao hoje prefeito Cezar Schirmer. E que, na época, como agora, era o único líder de fato do PMDB/SM. Mostra, claro, o dinamismo da política, mas também conta como são as relações dos aliados (?) políticos quando estão fora e no poder.
De lá para cá, Schirmer ainda disputaria outra eleição em que seria derrotado por Valdeci Oliveira, antes de eleger-se. E Rosa, abençoado pelo líder, até viraria candidato (derrotado) à Assembleia e continuaria vereador. E foi secretário de município com Schirmer. Ah, para fechar, o título da nota da época: “Cláudio Rosa chuta o balde. Com tinta e tudo”.
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