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SARGENTO BISBILHOTEIRO. Promotor reage a Yeda: “falta de argumentos leva a atacar o acusador”

Como o leitor deste (nem sempre) humilde sítio já está (mais) careca (do que o editor) de saber, as melhores fontes do caso do sargento bisbilhoteiro do Palácio Piratini passam bem longe da mídia tradicional gaúcha. Esta aborda o caso apenas porque é impossível esconder. Mas longe está de ir a fundo. Antes, fica no rasinho.

Então, aqui se vai atrás de jornais de outras paragens e, claro, na internet. É onde se consegue informações mais objetivas, claras e, sobretudo, sem o compromisso com o poder estabelecido. Onde se poderia encontrar, por exemplo, uma ampla entrevista com o promotor Amilcar Macedo, que comanda as investigações?

Bem, achei. Mas foi no ótimo jornal eletrônico Sul21. É nele que o Promotor de Justiça melhor expôs o que seria uma resposta dele às acusações recebidas da governadora Yeda Crusius, que pode, sim, ao contrário do que não informa a mídiona, se machucar com a história. Vale a pena ler. A reportagem é de Felipe Prestes. A seguir:

“Quando não se tem argumentos para afastar a acusação, se ataca o acusador”, diz promotor

Na segunda-feira (13), a espera do promotor Amilcar Macedo em frente ao Palácio Piratini ganhou o noticiário. Gerou, inclusive, reação da governadora Yeda Crusius, que insinuou em seu Twitter que o promotor sofria de “síndrome de holofotes”. Macedo, que investiga o caso do sargento da BM César Rodrigues de Carvalho, acusado de extorsão e uso indevido de dados sigilosos, se defende dessas e de outras insinuações, como a de que a investigação teria interesses eleitorais: “Quando não se tem argumentos para afastar a acusação, se ataca a pessoa do acusador, a fim de desqualificá-lo”. Macedo informa inclusive que sua vistoria a veículos da Casa Militar confirmou que Rodrigues utilizou carros do órgão para atividades ilegais.

O promotor pretende concluir a investigação em duas semanas. Macedo diz ter provas consistentes sobre as extorsões realizadas pelo sargento, como fotografias, contas pagas e afirma que, ao contrário do que alega a defesa de Rodrigues, os acessos do militar foram, sim, ilegais. “Se você tem uma senha dessa envergadura você não pode fazer nada por curiosidade”. Macedo informa ainda que em sua vistoria a veículos da Casa Militar confirmou que Rodrigues utilizou carros do órgão para atividades ilegais…

…Macedo confirmou ainda ao Sul21 que deve apresentar na próxima semana uma lista com novos nomes que tiveram dados acessados pelo militar…”

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