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SOCIEDADE PERPLEXA. O que está acontecendo? Ora, apenas mais brasileiros estão comendo. E decidindo

O jornalista Luiz Carlos Azenha é um dos raros (agora menos, mas ainda raros) profissionais que cresceu e se tornou nome nacional sem passar – e se isso aconteceu, foi “sem brilho” – pela Globo. Hoje, atua na TV Record (já foi da extinta Manchete, por exemplo, onde foi o primeiro correspondente em Moscou) e edita um dos principais portais alternativos na internet, o “Vi o Mundo”.

É dele o artigo que o jornal eletrônico Sul21 publicou nesta quarta-feira e que reproduzo abaixo. Ele reflete acerca do medo que está causando a ascensão, não dele, mas de um grupo significativo de brasileiros que, nos últimos anos, virou classe média. E que, inclusive por isso, toma os rumos do País. Quem perde com tudo isso?

Bueno, esse é o tema. Que tem causado verdadeiro pavor em representantes de um segmento até bem pouco tempo majoritário – não na população, mas nas decisões. Acompanhe. Vale a pena. Nem que seja para discordar. A seguir:

Quando a ascensão social causa medo e perplexidade

Há, por toda parte, da direita à esquerda, uma certa perplexidade. Intelectuais à esquerda e à direita se debruçam sobre a campanha eleitoral com uma ponta de saudosismo e desprezo pela aparente despolitização do eleitorado. O domínio do marketing, a presença do Tiririca e a influência de Lula são apontados como sinais de que a democracia brasileira está às vésperas de um naufrágio.

Em um caderno especial, “Desafios do Novo Presidente”, o Estadão exibe sua saudade de um tempo em que ainda era possível controlar o protagonismo das multidões para negociar, por cima, uma “solução política”. Foi assim no movimento das Diretas Já! , em que o vozerio das ruas foi instrumentalizado para buscar uma democracia “de bastidores”. “Democracia à brasileira”, anuncia o Estadão, obviamente sem notar a ironia contida na escolha da foto. Se tivesse escolhido uma imagem da greve dos metalúrgicos do ABC, em 1980, não seria, naturalmente, o Estadão, embora a greve tenha sido o golpe que de fato chacoalhou o regime militar.

Na Folha, um colunista identificou no Tiririca o símbolo de tudo o que há de errado com a política brasileira. Ele se esqueceu que a despolitização é herança da cidadania negada e está explícita não só nos candidatos bizarros, mas também em partidos que não resistem a prévias internas para a escolha do candidato a presidente. O dedaço, como se sabe, é um mal apenas quando praticado pelo atual presidente da República, nunca quando se dá em um apartamento de Higienópolis. Politização exige engajamento. A amnésia do colunista se estende à campanha movida contra as tênues tentativas do governo Lula de promover a cidadania política, através das conferências nacionais e do Plano Nacional de Direitos Humanos, campanha da qual fez parte… a Folha…”

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