DAY-AFTER. Surgem os primeiros “ministros” de Dilma ou Serra: Jobim, Armínio, Pallocci, ACM Neto…
Afinal de contas, a eleição é domingo. Então, não é nada adiantado falar em ministérios, seja qual for o vencedor. Um exemplo: Nelson Jobim pode continuar onde está, se quiser. E se Dilma Rousseff for a vitoriosa. Assim como Antonio Pallocci irá para o governo, provavelmente na Casa Civil.
Em caso de vitória de José Serra, um nome considerado certo é o de Armínio Fraga, no ministério da Fazenda – no governo Fernando Henrique foi presidente do Banco Central. ACM Neto também está na lista, como representante do DEM.
Delírios? Não, nada disso. Questão de oportunidade. Quem trata disso é jornal Valor Econômico, em duas reportagens reproduzidas pelo jornalista Luis Nassif. Acompanhe, a seguir, o trecho de cada uma delas e, lá embaixo, o link para ler a integralidade de ambas. Acompanhe:
1) Dilma deve manter o eixo da gestão Lula (por Cristiano Romero)
A maior parte das peças-chave do governo de Luiz Inácio Lula da Silva são cotados a permanecer numa possível gestão Dilma Rousseff, mesmo que em cargos diferentes. Os partidos aliados devem manter a proporcionalidade que tiveram na atual administração, embora haja a expectativa de que o PSB, pelo seu desempenho eleitoral, ganhe maior estatura – hoje, a legenda possui apenas dois ministérios (Ciência e Tecnologia e Secretaria Especial dos Portos). Os principais postos ficarão com o PT, que possui hoje 17 dos 37 cargos com status de ministro. O PMDB, que hoje detém seis Pastas, além do Banco Central (BC), deve manter seu tamanho.
Os critérios que orientaram a formação do ministério de Lula devem se repetir na montagem da equipe de Dilma, consolidando a ideia de que o próximo governo será de continuidade, uma espécie de terceiro mandato consecutivo do PT. O núcleo decisório do governo continuará sendo essencialmente petista e o PMDB deve manter o controle da área de infraestrutura…”
2) Armínio é o preferido de Serra para a economia (por Raymundo Costa)
Em campanha, José Serra não gosta de falar da composição da equipe de governo, na hipótese de vencer a eleição. Diz que “dá azar”. Mas o fato é que, mesmo na condição de azarão no 31 de outubro, Dia das Bruxas, o tucano tem quadros para ocupar a Esplanada dos Ministérios. Suas dificuldades serão a composição com os partidos políticos, especialmente o PMDB, para assegurar maioria no Congresso, atrair setores do PT e equilibrar o “paulistério”, sempre motivo de irritação entre as demais bancadas da Câmara e do Senado.
O governo ideal de Serra teria o ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga no comando da economia. O candidato do PSDB pouco tem encontrado Fraga, mas de cada uma das conversas – às vezes um telefonema curto – sempre saiu bem impressionado. Muitas conversas curtas, e uma longa, de cerca de três horas, recentemente. O problema é que o ex-presidente do BC está negociando uma associação do Gávea – fundo de investimentos de Fraga – com o JPMorgan Chase. E o acerto inclui a permanência de Armínio Fraga no comando do fundo…”
PARA LER A ÍNTEGRA DAS DUAS REPORTAGENS, CLIQUE AQUI.
SIGA O SITÍO NO TWITTER
O PMDB continuar do mesmo tamanho atual em um eventual governo Dilma?
rs…
O jornalista virou comediante?
Não conhece o apetite da turma de Sarney, Temer & Cia?
Se Lula (que é Lula com 80%) não consegue conter o apetite do PMDB e tem que alimentá-lo com doses cada vez maiores de cargos, verbas e poder, o que dizer de sua pupila?
PMDB do mesmo tamanho no Governo Federal só com vitória de Serra… e olhe lá!
Tempos interessantes nos esperam se Dilma vencer…