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COLUNA. Neste sábado, em A Razão, os protestos na UFSM e inevitáveis repercussões para o próximo ano

Campus com prédios ocupados por estudantes, técnicos em greve, docentes a caminho: repercussões em 2017 (foto Deivid Dutra/A Razão)
Campus com prédios ocupados por estudantes, técnicos em greve, docentes a caminho: repercussões em 2017 (foto Deivid Dutra/A Razão)

“…Seria uma estupidez analítica desconhecer que os fatos de hoje, na UFSM, passarão incólumes por 2017 e o processo eleitoral que já existe nos bastidores da instituição.

Há um protagonista óbvio, inclusive porque no exercício do cargo, com todas as responsabilidades que o fato implica. No caso, o reitor Paulo Burmann. Ele obrigatoriamente precisa se manifestar, tomar posição. E, diga-se, tem feito isso. Corre riscos, é evidente, pois há outros atores, ainda sem posicionamento público, nesse cenário. Mas não se omite, o que é um…”

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3 Comentários

  1. Editor, mesmo que a Vossa Magnificência não aparente omissão porque diz que está em “negociação” com os invasores, escudada pelo Conselho, tem outro tipo de omissão, aquela que está representada nos termos legais das responsabilidades do cargo.

    Pode estar implícita (ou explícita) uma omissão real. Não sei. Não conheço o regimento interno da UFSM nem a lei que rege o comportamento legal do servidor público e do cargo que ele ocupa.

    Então, para esclarecer ou concluir melhor se existe omissão (ou quanto de omissão existe, se é que existe), precisaria ser feita a comparação entre os fatos e as normas que comandam a responsabilidade administrativa do cargo. Até o Conselho deveria ser investigado. Se o Conselho escudar ou propiciar uma omissão administrativa, também deveria ser responsabilizado.

    Como o caso perpasssa os muros daquela instituição, já que o crime de invasão de prédio público constrangendo pessoas com a perda de direitos de vir e ir é inconstitucional, a conclusão (se há omissão ou não) talvez caiba aos juízes federais, através de uma primeira leitura da lei, e da análise dos fatos acontecidos, pelo MP. Não é apenas o Conselho que tem única competência para julgar isso, até porque o Conselho também estaria sob judice.

    A questão é complicada, é muito importante e está acima da política, por mais que tentem politizá-la (para desqualificá-la, minorá-la ou tirar a responsabilidades dos envolvidos).

    A questão envolve a Constituição e por isso o caso está acima de qualquer interesse ideológico. Quem dos atores acha que pode tratar o caso como uma simples questão ideológica, ou conduzi-la com interesse eleitoral ou que cabe unicamente a ser encaminhada na seara de “compadres” da aldeia, corre grande risco de levar um “coice” da lei. Todos os envolvidos sabem desse risco.

  2. Reitor deu entrevista num programa da TV Campus. Contato com a realidade é baixo na academia, isto todos sabem. Sugestões são sempre pedetistas, nenhum assombro,
    Falou em emendas para excetuar saúde e educação da PEC. Não deve acontecer, proposta teria que voltar para a comissão especial da Câmara.
    Também mencionou reforma tributária e alguns números sobre a parcela da população que ganha mais de 4 milhões por ano. Se o Congresso pautar o imposto sobre “grandes fortunas” muita gente pede o Green Card através do programa EB5. Não precisa tanto, em áreas rurais bastam 500 mil dólares. Faz uma declaração de saída definitiva e um abraço para o gaiteiro.
    Reforma tributária também é sonho. Uns querem aumentar a carga, outros querem diminuir, todos querem uma fatia maior do bolo e ninguém quer uma fatia menor. Tudo isto com 28 partidos no Congresso.
    Também não vamos precisar cada vez mais de vagas. Existe uma coisa chamada curva demográfica. Perto de 2030, pouco mais ou pouco menos, a população começa a decrescer. Haverá mais velhos do que jovens. Se sobrevivermos ao Trump, óbvio.

  3. Comico. Esquerda não respeita regras, inclusive as logicas. Basta 5 minutos para entrarem em contradições, basta esperar. Se o reitor é obrigado a se manifestar mesmo correndo riscos não existe mérito. Existiria demérito caso houvesse omissão. Setores políticos da UFSM acham meritoso ele apoiar veladamente as ocupações com um mimimi de “tensão” e “negociação”. Empurra o problema com a barriga e agrada a base eleitoral dele.
    “Grande mobilização nacional”: não adianta chamar um gato de leão, ambos são felinos, mas a diferença de tamanho é evidente. Grande foram as manifestações em 2013. Grande foram os protestos pró-impeachment. O que existe agora é um movimentos dos partidos que tomaram uma lavada nas eleições municipais, alguns sindicatos, alunos dando um tiro no pé e um bando de funcionários públicos preocupados com o próprio bolso.
    1968 já acabou faz um tempinho, mas os retrógrados tentam “reinaugurar” o movimento estudantil com as mesmas práticas daquele tempo. Retórica não fica atrás, até a Batalha da Maria Antônia ressuscitaram. O pessoal que defende o “nós-contra-eles” fica falando em “tensão”. Governo federal ignora o movimento. Apostam no conflito, caso iniciem refregas entre os estudantes pró e contra generalizadas pelo pais, acham que o governo será obrigado a retirar as medidas de pauta e negociar. Se o pessoal “do bem” daqui é assim, imagine só o da Síria.

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