Até 2003, a publicidade oficial do governo federal era distribuída para 499 veículos de comunicação no país inteiro – e sediados em apenas 182 municípios. E agora? São mais de 8 mil veículos em quase 3 mil comunas brasileiras.
O que isso significa? É óbvio: democratizou-se a distribuição de recursos publicitários, antes concentrados na meia dúzia de famílias que domina a mídia nacional. Se não é esta, creia, não sei qual seria a razão pela qual a midiona se colocou na oposição. É troco. Muuuito troco, que deixaram de ganhar como acontecia antes de Lula.
Resumo da ópera: como a tendência é essa ampliação continuar, cada vez menos influência terá a dita mídia tradicional. E olha que nem se está falando nas assinaturas de revistas, que eram monopolizadas adivinha por qual editora? É, ela mesma, a Abril, da ex-revista Veja. Ah, os números do que falo, sobre publicidade, chegam através da Folha de São Paulo. A reportagem é de Fernando Rodrigues, reproduzida por Ricardo Noblat. Confira:
“Lula coloca publicidade estatal em 8.094 veículos…
… Quando Luiz Inácio Lula da Silva tomou posse, em janeiro de 2003, apenas 499 veículos de comunicação recebiam verbas de publicidade do governo federal. Agora, o número foi para 8.094.
Esses jornais, revistas, emissoras de rádio, de TV e “outros” estão espalhados por 2.733 cidades. Em 2003, eram só 182 municípios. Só neste ano eleitoral de 2010, o dinheiro para publicidade de Lula passou a ser distribuído para 1.047 novos veículos de comunicação.
A categoria “outros” inclui portais de internet, blogs, comerciais em cinemas, carros de som, barcos e publicidade estática, como outdoors ou painéis em aeroportos. Chama a atenção o aumento do número de “outros”. Em 2003, eram apenas 11. Agora, são 2.512. A informação do governo é que a maioria é composta por sites e blogs na internet. Lula e sua equipe de comunicação não escondem a simpatia pelo novo meio digital…”
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