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EDUCAÇÃO. Entidades querem que reitoria entre no debate sobre MP 520, que cria empresa gestora de hospitais

Dirigentes sindicais com Dalvan Reinert: chamando a Universidade para o debate

Que não se diga haver leniência por parte das entidades representativas dos trabalhadores da Universidade Federal de Santa Maria. Tanto a Seção Sindical dos Docentes quanto o Sindicato dos Servidores se mobilizam efetivamente contra a Medida Provisória 520, que cria a empresa encarregada de gerir os hospitais universitários.

Sedufsm e Assufsm, desde o primeiro instante, se posicionaram contra a MP. E foram à luta. Hoje, por exemplo, depois de várias atividades, inclusive na Câmara de Vereadores (semana passada) conversaram com o reitor em exercício Dalvan Reinert. O que eles conversaram e o que resultou você fica sabendo através de material produzido pela assessoria de imprensa da entidade docente. O texto e a foto são de Fritz R. Nunes. Confira:

Sindicatos chamam reitoria para o debate dos HUs

Representantes da Seção Sindical dos Docentes da UFSM (SEDUFSM) e do Sindicato dos Servidores (ASSUFSM) se reuniram no final da manhã desta terça, 1º, com o vice-reitor no exercício da reitoria, professor Dalvan Reinert. Rondon de Castro pelos docentes, Eloiz Cristino e Loiva Chansis pelos servidores, pediram que a reitoria busque um papel ativo na discussão sobre a Medida Provisória (MP) 520 e seus efeitos para os Hospitais Universitários (HUs).

Ouviram de Dalvan que, logo após o período de Carnaval, o reitor da instituição, professor Felipe Müller, chamará as entidades sindicais e a própria direção do Hospital Universitário (HUSM) para debater os impactos da medida. Também destacou que algumas das ponderações levantadas pelo reitor sobre a MP foram acatadas na reunião da ANDIFES.

Para o presidente da SEDUFSM, Rondon de Castro, apesar das ações positivas já empreendidas pelas entidades contra a Medida, como o ato público na praça, dia 3 de fevereiro, a moção de repúdio aprovada na Câmara, dia 24 de fevereiro e a audiência pública convocada pelos vereadores, para o dia 18 de março, a discussão ainda está bastante segmentada na instituição e seria preciso unir forças.

Contudo, por parte da Administração Central da universidade ainda existem dúvidas sobre o caráter privatizante da MP. O vice-reitor disse que não interpreta a medida como sendo o fim da gratuidade no atendimento e que…”

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3 Comentários

  1. A questão é que já está internalizada em alguns setores a tal política neo-liberal, que considera moderno tudo aquilo que signifique a redução do poder estatal na sociedade. São metas definidas pelo Banco Mundial para os países devedores, e o governo Lula/agora Dilma são seguidores fiéis seguidores. Comparam eficiência de sistemas, mas não levantam a questão que o enxugamento (através de privatizações) é orientação para os países subdesenvolvidos ou em desenvolvimento. Pregam a eficiência de metas para atendimento do mercado e não para a satisfação das necessidades da sociedade. A lógica é essa: destino isenções de impostos no valor de R$ 50 bilhões para salvar a indústria automobilística e promovo cortes do mesmo valor, prejudicando o serviço público. Depois, tomo as deficiências causadas pelos cortes (que só prejudicaram os serviços) e propago que serão necessárias as privatizações para resolver o caos do atendimento público. Lembram das estradas? Deixaram as condições ficarem precárias, morrerem milhares de pessoas e depois propalaram a necessidade de privatizarem – através de pedágios – a administração das rodovias. Temos como resultado os pedágios.

  2. Percebo uma sensível diferença no teor da nota em questão, comparativamente às anteriores, mas não é isso que me fez retornar ao tema.

    Gostaria de explicitar minha estranheza em ver que a Câmara de Vereadores aprova uma moção de repúdio à MP 520 (e poderia ser outro tema qualquer) antes da audiência pública que será realizada no próximo dia 16. Parece piada que o legislativo assuma posição definitiva sobre um tema para somente após isso discuti-lo publicamente. Coisas da atual legislatura.

    Quanto ao tema MP 520, acho positivo que estejam tratando a EBSERH como EMPRESA PÚBLICA, como objetivamente está apresentado na MP 520. EMPRESA PÚBLICA, entidade com personalidade jurídica de direito privado e participação única do Poder Público no seu capital e direção, na forma da lei, sendo de propriedade única do Estado. Já não falam mais em empresa privada, como li em várias outras matérias.

    Quanto ao chamamento à reitoria para a discussão, concordo plenamente.

  3. Boa noite.
    Hoje numa jogada para os cartolas ( normalmente as jogadas são para a torcida, risos) o Reitor em exercício disse em uma emissora de Rádio local que essa discussão da MP 520, eh coisa da aposição ao Governo, não extamente isso, mas as palavras usadas por ele diz a mesma coisa. Bueno acredito que o Vice Reitor está cuidando mais do futuro dele doque do interesse da população e da UFSM. Não pode esse Senhor esquecer que nas eleições os posicionamentos são cobrados. A visita do Deputado da Cidade à Reitoria em busca de de posições acabou fazendo a cabeça do Magnífico de Plantão. É preciso que a Reitoria tenha uma posição, a favor ou contra a famigerada MP.

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