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MP 520 (2). Pimenta conversa com servidores e reitor. Tema: empresa dos hospitais

Um dos protagonistas da discussão, inclusive porque vota pela aprovação ou rejeição da MP 520, que cria a empresa gestora dos hospitais universitários, é o deputado federal Paulo Pimenta (PT). Nesta segunda, o parlamentar santa-mariense tem encontro marcado com representante do sindicato dos servidores da UFSM e também com o reitor e o vice da instituição.

Houve uma tentativa, frustrada por agendas distintas, de conversa com o sindicato docente. Sobre tudo isso, e também o parecer do Ministério de Educação (já publicado neste sítio) acerca da Medida Provisória, acompanhe material produzido e distribuído neste final de semana, pela assessoria de Pimenta. O texto é assinado pelo jornalista Fabrício Carbonel. A seguir:

MP 520: Pimenta ouve ASSUFSM e reúne-se com reitor da UFSM

Nesta segunda-feira (14), o deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) tem encontro com dois setores interessados no debate da Medida Provisória 520, que cria Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares. A partir das 8h, o parlamentar dirige-se ao campus da UFSM, onde estará reunido com representantes da coordenação da Associação dos Servidores da Universidade Federal de Santa Maria (ASSUFSM), Loiva Isabel Marques Chansis e Eloiz Cristino. Às 9h, o encontro será com o Reitor da UFSM, Felipe Müller, e com o Vice-Reitor, Dalvan Reinert.

Na mesma data, Pimenta pretendia dialogar também com a diretoria da Seção Sindical dos Docentes da Universidade (SEDUFSM), mas foi informado que seus diretores não teriam disponibilidade de horário para atendê-lo. Segundo o Presidente da SEDUFSM, Rondon de Castro, a agenda não foi possível devido ao início do ano letivo e ao horário proposto. Entretanto, sinalizou a disposição da Seção Sindical em debater o assunto com o deputado Pimenta em uma próxima oportunidade. 

MP 520 e Ministério da Educação

Há cerca de 10 dias, Pimenta esteve reunido com o Secretário executivo do Ministério da Educação, José Henrique Paim, e com o diretor de Hospitais Universitários Federais e Residências em Saúde do MEC, José Rubens Rebelatto. Na oportunidade, Pimenta obteve parecer com o posicionamento do Ministério, onde é afirmado no documento que “não há qualquer possibilidade de que a autonomia universitária seja maculada”, e que “não há como falar em “privatização”, considerando que já está especificado que o capital da EBSERH será totalmente composto com recursos da União”.

A MP 520 foi editada no Governo Lula, como alternativa à crise dos Hospitais Universitários, que é o reflexo das dificuldades acumuladas e agravadas a partir dos anos noventa, com a expansão das atividades e dos problemas operacionais dessas instituições. Durante muito tempo, a solução encontrada foi a criação de fundações dentro das universidades. Entretanto, esse modelo é vedado pelo Tribunal de Contas da União (TCU), que considera esse tipo de gestão irregular.”

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30 Comentários

  1. @Luciano Tonetto Quanto ao autoritarismo de minhas posições, vamos esclarecer: Além de não serem apenas minhas, a discordância com relação à MP 520 foi decidida em assembléia geral de docentes,chamada publicamente pela SEDUFSM, que decidiram localmente pelo pedido de REVOGAÇÃO imediata da MP 520, pelas razões que vem sendo apresentadas pela diretoria. Ou seja, não existe autoritarismo, mas cumprimento de decisão de assembléia geral, que é o órgão de deliberação local. Tal decisão local foi encaminhada para debate no 30. Congresso Nacional do ANDES-SN, que aconteceu em Uberlândia, em fevereiro, e que reuniu 600 delegados (representando seções sindicais de todo país), observadores e convidados. Ressalto que os delegados participantes foram escolhidos também por assembléias públicas específicas de sindicalizados (em Santa Maria, por sinal é usado o processo de discussão dos textos antes da assembléia que define delegados, como condição sine qua non para a qualificação do delegado). Por unanimidade, a questão foi debatida e votada. Por maioria absoluta, foi decidida a luta contra essa malfadada medida provisória. Significa, em outras palavras, que as posições defendidas pelos diretores da SEDUFSM tem o respaldo da categoria, ou seja, dos 70 mil sindicalizados ao ANDES-SN. Não são proposições individuais, mas discutidas na nossa categoria e com outras categorias de professores. O mesmo processo também aconteceu nos fóruns deliberativos dos técnicos administrativos, que decidiram localmente e nacionalmente pela luta contra a MP 520.
    Além disso, acentuo que as mesmas posições defendidas pela diretoria da SEDUFSM em relação à MP 520 estão sendo defendidas em todo país. por outras seções sindicais.
    Ou seja, talvez autoritarismo não seja a expressão correta para tentar desqualificar essa luta, que é tão justa quanto qualquer outra. Tente argumentar…

  2. A questão do uso da medida provisória é inconstitucional no caso da criação de uma sociedade anônima para os HUs pelo seguinte:
    1. o TCU, Tribunal de Contas da União, tem – desde a efetivação do uso de fundações como intermediária da terceirização nos HUs, informado o governo e pedido providências para resolução do caso desde a década de 90. Ou seja, quase ao mesmo tempo que foi efetivada. Ao contrário, essa relação cresceu. Vale lembrar que a decisão final do TCU, que prevê o final da tercerização intermediada pelas fundações, é conhecida há tempos pelo governo. E nada, nada foi efetivado para a resolução.
    2. a assinatura da MP 520, no dia 31 de dezembro ,às 19 horas, não veio para solucionar a situação da saúde, mas apenas para protelar a execução da decisão do TCU e fugir das conseqüências legais do não atendimento da decisão. Na real, o presidente Lula tirou o corpo fora, deixando o abacaxi com a presidente Dilma.
    3. A inconstitucionalidade está justamente no fato de, como a situação NÃO é emergencial, já que não surgiu recentemente e/ou de uma hora para outra, mas foram anos de informes, intimações e postergações. Não fazer, deixar para a data-limite para se pronunciar para “criar” emergência, não justifica o uso da medida provisória. Uma lei específica para a criação da EBSERH deveria ter sido encaminhada e os responsáveis pelo inevitável caos provocado pelo cumprimento da decisão do TCU deveriam ser penalizados legalmente.

  3. @Luciano Tonetto
    Desculpe-me, mas postura estalinista não é a do movimento sindical. Este está fazendo o seu papel. Desde quando defender a abertura imediata de concursos públicos, dotação de recursos orçamentários adequados à necessidade e o estabelecimento de um plano de carreira para os hospitais universitários é radicalismo. E,veja bem, poderia chamar de estalinistas aqueles membros do governo que ainda se imaginam de esquerda, mas defendem o neoliberalismo “acartilhado” pelo Banco Mundial (para ocumprimento de mets dadas para o pagamento das dívidas, o governo brasileiro – Lula – concordou com metas perversas para o país, como a transformação das universidades em colégios técnicos de 3. grau, por exemplo e a desvalorização da pesquisa e extensão). Mas não se pode fazer isso, já que eles apenas não tem uma proposta à esquerda, adotam a lógica neoliberal herdada do governo tucano. E transformar a expressão “privatização” por “parceria pública privada” não chega a ser uma idéia de gênio, muito menos o começo de uma sociedade alternativa. É apenas uma fachada para ficarmos na mesma situação.
    Não esqueçamos que estamos sob um governo de medidas provisórias, que usa e abusa desse instrumento legal para impor mudanças de forma autoritária. E mais, não esqueçamos também que o advento dessa sociedade anônima atuando nos hospitais universitários mácula a autonomia universitária, já que o vínculo existente entre a instituição e o HU é modificado, passando a ser uma mera relação contratual e não mais institucional. Afinal, o tipo de empresa prevista é mais adequada a objetivos de lucro (através da negociação de um produto ou serviço), por essa razão utilizada em outras situações, como a Petrobrás etc. E a saúde, não é mercadoria.

  4. @Marcos Avelar
    Na verdade, o conteúdo da MP 520 que é absurda, por conter até inconstitucionalidade (a sociedade anônima não está sendo criada por lei específica, e o uso de medida provisória não se justifica por ser um instrumento emergencial). Além do mais, apresenta trechos confusos e/ou não claros, como a questão de não definir a exclusividade no atendimento via SUS (apenas diz que haverá o atendimento) e em outro artigo (9) abre a possibilidade de se cobrar pelos procedimentos médicos e de sa;ude.

  5. Interessante o posicionamento do provável Professor Luciano Tonetto, ao invez de tentar desqualificar o colega sindicalista deveria sim se posicionar sobre a MP 520. Rondon, eu e outros cobramos coerência dos nossos politicos, antes uns leões que urravam contra FHC e outros, hoje umas gazelinhas saltitantes, e confusas defendendo as privatizações do Governo LULLA.

  6. É incrível o autoritarismo. Por acaso as pessoas são obrigadas a concordar com o Rondom. É uma postura stalinista,atacar um interlocutor que pensa difente,quando não consigo rebater seus argumentos. Toda pessoa q parte para ofensa pessoal não merece ser respeitada como debatedor sério e honesto. Me desculpe Claudemir, mas não aguento mais esse cara posando professor de ética e compromisso como o Brasil. Nunca ouvi falar de nada de bom que ele tenha feito pela UFSM ou em defesa do ensino público brasileiro.Não fala pela maioria dos professores, pois não somos radicais e muito menos ingênuos para não entender o que de fato esta em jogo.Não precisamos de ninguém para nos dizer o que esta escrito, pois sabemos ler e interpretar. Muito obrigado pela oportunidade de desabafar

  7. O Rondon brada palavras de ódio as pessoas pq elas pensam diferente…que radicalismo…hj nao toleramos mais esse tipo de comportamento de pessoas que representam parte da sociedade, ou grupos…ninguem é respeitado por que grita mais alto, as pessoas sao respeitadas pela sua historia pelo que fizeram por seus pares…e nós de santa maria temos bons politicos que tem trabalhado pela nossa comunidade…talvez para o Rondon, um bico de luz, melhorias no transportes, ruas melhores não faça diferença, pois ele ate por ser professor de uma instituição conceituada deve ter acesso a boas coisas. Gostaria de ve lo em uma panfleteação para pedir asfalto para um bairro pobre, para lutar contra o valor da passagem, será que teria força para isso?
    ou faria como os intelectuais de santa maria, se reuniria em um bar para ouvir musicas, falar do saudosismo dos bons grupos de musica rock e jazz que já nao existem mais…

  8. O Rondom faz afirmações tão absurdas sobre a MP 520 que custo a acreditar q seja por desinformação ou por não ter entendido. É tão fora da realidade e as afirmações são tão distorcidas q fica inviável um debate sério com ele sobre um assunto como esse.

  9. O deputado erra ao dizer que a autonomia da universidade não será maculada. Em primeiro lugar, a MP 520 é omissa nessa questão, mas deixa em aberto a possibilidade, já que permite a instalação de uma SOCIEDADE ANÔNIMA (logo, com a emissão de ações em nome da União para serem negociadas no mercado, e que podem ser compradas pela iniciativa privada) na administração do hospital universitário.
    A administração hospitalar passa a ser gerida pelos sócios, e não mais necessariamente por gestores com vínculo com a universidade (no caso, a UFSM). Assim sendo, existe sim mácula na autonomia, principalmente no tocante ao papel de hospital – escola, que deixa de ser preponderante, para ser de mero apoio. Além do mais, a MP 520 não deixa claro a questão dos servidores públicos, que podem ser “cedidos” à sociedade anônima, causando um paradoxo, já que são servidores públicos a serviço de uma entidade que – apesar de manter, sem exclusividade, atendimento pelo SUS – visa a captação de recursos através da comercialização de procedimentos médicos, hospitalares, laboratoriais e ambulatoriais.

  10. Segundo notícias da mídia, Senadores e Deputados quando se trata de saúde tem tudo pago no Brasil ou no Exterior pela mama Pátria para si e para seus dependente. Será verdade? Se for verdade isso explica muitas coisas.

  11. Lamentável, oque da pra ver é que o nobre
    Deputado desaprendeu, risos. Bons tempos aqueles do Pimenta guerreiro, quando juntava com estudantes e trabalhadores. Está certo, hoje ele faz parte daselites.

  12. é Pimenta, para tu ver…e tu ainda atende pedidos para captar junto ao Governo Federal investimentos para um tal filme que está sendo produzido em Santa Maria, chamado Hamartia…
    de um certo diretor…

    vê se aprende Pimenta!
    ve se aprende!o problema é que tu não aprende esse teu apego por Santa Maria, em querer fazer tudo pela tua cidade e pelas pessoas da tua cidade…

  13. @Rondon de Castro

    Tenho um profundo respeito pela SEDUFSM e sua história conduzida, no passado, por mestres da mais alta respeitabilidade. Quanto a solicitares que eu “encontre algo consistente e não coisa tão infantis” vou relevar, já que vem de quem apresenta posições fantasiosas sobre um fato objetivo.

  14. @Márcio Dutra
    Márcio, na verdade, creio que está procurando qualquer coisa para criticar a ação da SEDUFSM, o que não é justo da sua parte. O deputado pediu o agendamento em cima da hora, em horário não compatível com nenhum diretor (que trabalham, e muito, não só no sindicato como também como professores). O dia marcado foi inadequado e, em nenhum momento, foi fechada a agenda para o deputado. Por outro lado, os companheiros da ASSUFSM receberam o parlamentar e, por estarmos juntos na luta, nossas reivindicações são as mesmas. Nesse caso, somos bem representados pelos companheiros técnicos administrativos e, tudo o que foi passado a eles, é dirigido a nós também (assim como houve situações inversas, onde repassamos as informações para os compas). Dessa maneira, o que aconteceu naquele dia, aconteceria conosco também, com a enrolação do deputado Pimenta e seu posicionamento contrário ao movimento sindical e sua adesão ao desejo do poder. E, diferente do que parece pensar, o encontro com o deputado NÃO é relevante e, sequer, é super-valorizado…por que o parlamentar nada oferece, tanto para docentes como para TAs em educação ou para o povo. Ele defende sua versão com falácia e ofensas descabidas e erradamente dirigidas àqueles que estão no cotidiano do atendimento médico dos hospitais universitários. Em outras palavras, sabíamos o que ele falaria, mantemos a porta aberta para qualquer agenda ou debate para batermos um prazo, MAS temos a certeza de que ele é hoje um instrumento de ataque ao movimento sindical e à própria população. Se ele quiser falar com os docentes, defina uma data EM COMUM ACORDO, e falaremos. Mas que traga algo novo e, principalmente, verdadeiro.

    Por isso, Márcio, se queres provocar ou procurar críticas, encontre algo consistente e não coisa tão infantis.

  15. Eu ouvi a gravação. Me parece até que não estamos falando da mesma MP 520… Infelizmente, estamos. O deputado petista, assim como o vereador “independente” (pero no mucho), Werner Rempel, faltam com a verdade ao falarem que a medida não é privatizante. Mentem , já que a ingenuidade não é característica dos dois políticos profissionais. Seriam sinceros se assumissem que QUEREM A PRIVATIZAÇÃO, que acham esse o melhor caminho. Mas não, mesmo vendo que o texto da MP 520 prevê a criação de uma SOCIEDADE ANÔNIMA (que significa a fragmentação do valor do patrimônio do HUSM em lotes de ações, para negociação na Bolsa de Valores), logo, privatização pura e simples. Álém de mentiras, o deputado, em reunião com a ASSUFSM ousa apontar aqueles que resistem a essa malfadada MP 520 como irresponsáveis pelo caos no HUSM. Deputado: o caos está reinando por que o governo (incluindo e especialmente nesses últimos 8 anos) recusou-se a resolver o problema da saúde, dando às fundações e as empresas que se implantaram nas universidades através dessa intermediação (sempre criticada pelo movimento sindical e ELOGIADA PELO GOVERNO)espaço para atuarem. A própria Elaine Resener (diretoria do HUSM, afirmou que, ao nomear concursados, causou economia nas contas, quando foi obrigada pela justiça a chamar nomeados em concursos e dispensar terceirizados).
    Meu D’us! Até a nota técnica do PT ( http://www.sedufsm.org.br/docs/Doc_110228-136.pdf ) é ignorada pelo deputado!
    Na verdade, o deputado está fazendo o meio do campo com aqueles que apóiam a MP, restrito ao círculo do governo, e fugindo do movimento sindical, que sabe que é contra a MP 520.
    Se o HUSM parar o atendimento, os responsáveis são o próprio governo brasileiro e aqueles que apoiaram as terceirizações via fundações e agora defendem a MP 520 (escondendo seu caráter privatizante).

  16. Vou assistir hoje à noite na TV Santa Maria (canal 19 da Net) o debate sobre este importantíssimo assunto! Só uma pergunta: “Quem afinal neste governo do PT é a favor desta nefasta medida”? E o “nobre” deputado,…o defensor dos pobres e oprimidos (campeão de votos petistas aqui no Estado);…vai aparecer por lá para debater? Ou ele se acovardou???

  17. @SEDUFSM

    Não respondo pela nota do Deputado Pimenta, mas, quanto ao meu comentário, não afirmei que o SEDUFSM “não quis receber o deputado Paulo Pimenta” e sim, que não recebeu. E isso não me surpreende mesmo.

    O fato vem sendo discutido intensamente aqui em Santa Maria e o deputado vem sendo cobrado fortemente por não ter procurado o SEDUFSM. Quando isso acontece, estranho que nenhum diretor do SEDUFSM pudesse receber o deputado. É só o presidente que fala pelo SEDUFSM. Não existem outros diretores ou coordenadores?

    De qualquer forma, muito agradecido pela manifestação, Fritz Nunes. Meu profundo respeito pelo teu trabalho.

  18. @JOÃO CARLOS
    Sim, não só eu tive tempo para protestar (sem aspas), mas aproximadamente outras 400 ou 500 pessoas que, sob chuva, sairam às ruas. Novamente, se tivesse que escolher entre uma manifestação justa como aconteceu e uma reunião com um parlamentar que está jogando pelos interesses do Banco Mundial e o desmonte da universidade pública e gratuita, eu vou para as ruas com meus companheiros. Não faria o mesmo? Ademais, como sabes, o período letivo da universidade se iniciou no dia 10 de março, e minha agenda estava razoalvemente mais leve.

  19. Boa tarde.
    Soube que o Deputado Pimenta esteve na ASSUSFM, enrrolou, e acabou saindo sem ter posição. Acabo de escutar o deputado na Rádio Universidade, mais uma vez enrrolou, enrrolou e disse que vai decidir em função doque dirão os gestores da UFSM a respeito. Sinceramente não consigo reconhecer aquele cidadão combativo. Na verdade oque o nobre deputado não quer é se desgastar com a comunidade da Boca do Monte, 2012 está ai.

  20. @Márcio Dutra
    Olhe, Márcio, há mais de dois meses que a SEDUFSM, assim como a ASSUFSM, procura a assessoria do deputado para conversarmos sobre a MP 520. Nesse período todo, o deputado tem se esquivado de qualquer contato, tendo enrolado qualquer decisão ou posição. Não tem, sequer, a amabilidade de responder os questionamentos. Agora, na tarde de sexta-feira, a assessoria do parlamentar nos contata, marcando a hora que ele estará disponível. Infelizmente, ele é o político profissional, vive disso e ganha para isso, os sindicalistas não. Eu ponderei sobre outros horários, todos recusados pelo deputado, inclusive me disponibilizando para reunir-me no final de semana com ele. No entanto, diante do impasse de horários, combinamos com a própria assessoria do Pimenta que nova tentativa de reunião seria feita na próxima semana. Somente como esclarecimento, efetivamente, hoje se iniciam as atividades do ano letivo na UFSM (os dois dias da semana passada foram “comidos” pelo Carnaval e tiveram pouca afluência de estudantes), com a recepção dos calouros. Acumulo, além de ser presidente da SEDUFSM, o cargo de coordenador de curso de jornalismo (que se adiciona a minha carga horária de professor), o que torna minha agenda muito apertada. Bom, o deputado, por amabilidade e gentileza, já que há meses que o procuramos, deveria marcar seus compromissos com maior antecedência e – pela importância do tema – garantir o acontecimento.
    Além do mais, ele propôs reuniões separadas, com docentes e com técnicos administrativos, às 8h e às 9h da manhã, em atitude que nos pareceu pro forma, ou seja, me reúno para dizer que me reuni. Ou seja, um aspecto de “para inglês ver”. E, pelo relato dos companheiros da ASSUFSM, foi exatamente isso que aconteceu, contradizendo – inclusive – afirmações anteriores do deputado (que teve contato com sindicalistas da ASSUFSM). Em outra ocasião, teria dito que sua opinião sobre a malfadada MP 520 seria baseada na decisão das categorias…e isso mudou: agora, a decisão seria referendada pela administração da universidade e gestores. Ou seja, pouco ou nenhum valor para as categorias dos docentes e/ou técnicos administrativos. Em síntese, resumiu sua posição em colher (e dar valor) apenas para aqueles que concordam com a MP 520 (o reitor Felipe Muller afirmou á SEDUFSM que a MP não nos servia, mas…), tendo como base o frágil e ridículo parecer do MEC.
    A SEDUFSM deseja, e procurou o deputado para discutir o assunto: o parlamentar é que – com certeza – evitou o contato. Temos todos os contatos com a assessoria registrados, assim como – emails etc. Se não aconteceu até agora, se deveu ao desejo do deputado, não nosso.
    Pessoalmente, repito, na minha opinião (e foi confirmada pela reunião com a ASSUFSM), o deputado está apenas fazendo “jogo de cena”, enquanto apóia essa inconstitucional medida provisória e articula o desmonte neoliberal da universidade. Ridículo e ofensivo, o parlamentar chegou a falar de irresponsabilidade com relação a aqueles que se contrapõem à MP 520, sobre as conseqüências que sofrerão os HUs caso a medida seja vetada no Congresso. Mas não fala da IRRESPONSABILIDADE e NEGLIGÊNCIA de um governo (esse petista, está há OITO anos!)de não votar ou efetivar qualquer media para resolver problemas levantados pelo TCU há anos. Qualquer coisa que acontecer com os hospitais universitário é obra e graça dos políticos de plantão (o que inclui o deputado) e sua caixa de ressonância (o que também inclui o deputado) em defender medidas que não são apenas privatizantes, são erradas e piorarão o atendimento de saúde e dilapidarão o patrimônio público.
    Ademais, creio que diante dos “sintomas” apresentados, pela omissão do deputado nessa questão e a tentativa de usar o movimento sindical como massa de manobra, que essa reunião com o parlamentar (que acontecerá quando for possível) não é fundamental, uma vez que o parlamentar não nos traz absolutamente nada de novo. Sequer conversas de estacionamento…

    PS: e ainda teve a coragem de criticar um deputado tucano que, mesmo sem influência no movimento sindical, analisou, interpretou (e olhe que a cartilha dos tucanos – como bem sabem os petistas que a estão implantando – é privatizante), foi ouvir – realmente – os sindicalistas e tomou uma acertada posição, a despeito de seu partido.

  21. Bom dia.
    Interessante a visita do Deputado a Boca do Monte. Será que depois de todo o debate, com o parecer do Partido dos Trabalhadores ( dizem que contrária a MP), mais a nota técnica do MEC, além das conversa do Deputado com Direção do Hospital, com Vice Reitor em exercício da Reitoria na época, ele ainda não tem opinião formada sobre a MP 520? Vamos esperar que a Boca do Monte seja como a estrada de Demasco para o deputado Pimenta, onde o Saulo se converteu.

  22. Já que o MARCIO DUTRA sabe tudo sobre o dep. Paulo Pimenta, quem sabe explica também o motivo de o deputado não ter aceitado ir à TV Santa Maria debater a MP 520?

  23. @Márcio Dutra
    Não é correta a informação de que a SEDUFSM não quis receber o deputado Paulo Pimenta. Na sexta (11), a assessoria do deputado procurou o presidente do sindicato, professor Rondon de Castro, para uma reunião na manhã desta segunda, 14 de março. Entretanto, pela manhã, o prof. Rondon ministra aulas no curso de jornalismo da UFSM. Foi contraposta a possibilidade de que essa reunião acontecesse na segunda à tarde ou terça pela manhã. No entanto, o deputado não podia nesses horários e dias. Uma nova data ainda deverá ser agendada.
    Att.
    Fritz Nunes
    Assessor de imprensa da SEDUFSM

  24. Pois é. Fazem tanto alarde com a MP 520, mas nao tem tempo para discutir o tema com o deputado da cidade que ta la em brasilia e que pode intermediar qqr negociacao…

    será so discurso?

  25. Não me surpreende o fato do SEDUFSM não receber o Deputado Pimenta. Em recebendo, perderiam uma “bandeirola” que vem sendo utilizada nas últimas manifestações da atual direção desta respeitável representação de classe. Bradam palavras provocativas ao Deputado afirmando que este não busca o diálogo com os trabalhadores sobre a MP 520. Vamos ver como isso será tratado nos debates que acontecerão nesta semana.

  26. Pois é Deputado, explica agora? Os teua, compreendem, mas os hoje adversários não! Talvez se explique: Tu precisa evoluir, o mundo mudou, as pessoas amadureceram. Então tá! Vamos aguardar dia e mais dia!

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