COLUNA OBSERVATÓRIO. Acredite: não haverá CC que chegue em 2012. Saiba por quê
Cezar Schirmer terá que se desdobrar, para garantir mais aliados
O colunista confessa: se perdeu. Não sabe mais – após a implosão da reforma administrativa original, proposta no início do governo Cezar Schirmer – quantos cargos comissionados sobraram na prefeitura. Mas, só para facilitaro raciocínio, admita-se que sejam 300.
Hoje, os populares CCs são majoritariamente do PMDB, em segundo plano do PP, em terceiro do PSDB e, mais lá atrás, do PDT e do DEM. Em 2008, o pedetismo fraticida à parte, as siglas se acomodaram, na disputa para a Câmara. O PP de Farret, lembra, forçou a aliança com o PMDB, como forma de apoiar Schirmer. Tucanos e demistas fizeram a outra ponta, se coligando para o Legislativo. E todos com o peemedebista, no pleito para a Prefeitura.
E em 2012, como será – na cada vez mais provável hipótese de veto legal às alianças para o parlamento? O que o prefeito poderá oferecer, para manter o espectro de siglas que o apoiaram e, quem sabe (inclusive porque haveria interessados), ampliar o atual consórcio governista?
São questões que já preocupam os líderes. Afinal, se cada partido terá que correr por conta, no Legislativo, e não terá como fazer diferente, o que exigirão para ceder preciosos segundos ou minutos de rádio e televisão para o candidato a prefeito – se não tiverem o seu próprio? Cá entre nós, não há CCs suficientes para satisfazer todo mundo. E olha que nem se está falando de primeiro escalão.
É um pepino gigante a ser descascado. Haja lábia para negociar. Principalmente porque há quase nada a oferecer aos menores, mas nem por isso menos importantes.
PS: se o juízo vale para quem está no poder, imagina a dificuldade dos oposicionistas, que nada têm hoje. Portanto, que o PT (especialmente) não se alegre muito. A desventura também é dele, nessa altura do jogo.
Olá bom dia.
Pelas notícias que chegam a Reforma Politica se foi pras “cucuias”, quem diz é Vice Presidente da República. Assim sendo nada acontecerá aqui Boca do Monte, seguirá tudo como dantes no Quartel de Abrantes. É uma pena, mas oque esperar desses nossos políticos, além de negociatas, plebicitos e pesqueisas?