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DEBATE. Um confronto respeitoso, e que expôs bem as diferenças, reuniu José Ivo Sartori e Tarso Genro

Num debate com respeito, uma das diferenças entre Tarso e Sartori: o mínimo regional
Num debate com respeito, uma das diferenças entre Tarso e Sartori: o mínimo regional

Depois de dois debates cancelados, por conta da recusa (alegando questões de agenda), enfim se confrontaram via rádio, para todo o Rio Grande do Sul, os dois candidatos que pretendem governá-lo a partir de janeiro: o peemedebista José Ivo Sartori e o petista Tarso Genro.

Foi no final da manhã de hoje, na Rádio Gaúcha, da RBS, e que foi ouvido em todo o Estado, por conta das emissoras do próprio grupo e afiliadas.

Um bom resumo pode ser encontrado no material publicado originalmente no jornal eletrônico Sul21. Ficam bastante claras as diferenças entre as duas propostas, permitindo aos eventuais indecisos a tomar sua posição. Vale conferir, com certeza. A reportagem é de Debora Fogliatto, com foto de Bernardo Ribeiro. A seguir, um trecho e, lá embaixo, o linque para a íntegra:

Tarso e Sartori realizam primeiro debate do segundo turno

Os dois candidatos que disputarão o segundo turno das eleições no Rio Grande do Sul, Tarso Genro (PT) e José Ivo Sartori (PMDB) realizaram nesta terça-feira (14) seu primeiro debate após as eleições do dia 5. O peemedebista havia sido criticado pelo adversário e por militantes petistas por ter “fugido” de debates. Na semana passada, ele preferiu não aparecer nos embates marcados nas rádios Guaíba e ABC, e na TVE. De agora até o fim da campanha, os candidatos confirmaram presença em sete debates.

Durante uma hora e meia na Rádio Gaúcha, os candidatos falaram, com mediação do jornalista Daniel Scola, em tom respeitável, sem maiores exaltações. O atual governador optou por falar de conquistas de seu governo e associar Sartori ao governo de Antônio Britto (1995-1998), enquanto o adversário mencionou feitos em Caxias do Sul e prometeu “continuar o que está bom” da atual gestão, além de tentar mostrar que não foge de falar do passado, do que foi acusado pela campanha do PT.

Um dos momentos mais interessantes, em que se pode perceber discordâncias entre os candidatos, foi no terceiro bloco, quando foi abordado o tema do salário mínimo regional. Tarso questionou Sartori sobre a posição de seu vice, o empresário José Cairoli (PSD), que é contra o salário mínimo regional, o qual o governador considerou que “qualifica a vida dos mais pobres, melhora a vida dos que mais precisam de políticas públicas”.

Sartori, afirmando que quem irá governar será ele e não Cairoli, disse ainda que “o governo do estado não é um indutor, isso não é uma política pública. Os empresários devem evidentemente defender suas posições e os trabalhadores as suas”, dizendo que o patrão e trabalhador devem fazer suas negociações. Tarso então afirmou ter uma “divergência de princípio”, pois considera a questão uma política pública. “Para nós, o salário mínimo é uma política pública, política econômica de desenvolvimento regional. Se aumenta o rendimento dos mais pobres, aumenta consumo de produtos que são mais importantes para micro e pequenas empresas”, colocou. O adversário então mudou, dizendo que dará continuidade a esse processo.

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