Goste-se ou não dele (e o editor não gosta, porque tem memória), o fato é que Jorge Bornhausen foi um nome importantíssimo na política brasileira, sobretudo no final do século passado. Conservador (para ser singelo), “o alemão” de Santa Catarina era, creia, presidente de honra do DEM. E vociferou (tinha boas razões) contra Lula, ano passado, quando este dizia ser necessário “dizimar o DEM”.
Pois bem, o Democratas está sendo dizimado. Mas não, olha só o paradoxo, pelo petismo ou o governismo, senão que por ele mesmo. É o que está acontecendo, de fato. Sobre isso, Bornhausen fala ao jornal O Estado de São Paulo, em sua edição de hoje. E atira. Forte. Não contra os adversários, aliás, mas atingindo diretamente seus próprios companheiros de oposição. É, nesse sentido, bastante didática a reportagem assinada por Christiane Samarco. Confira:
“Bornhausen sai da cena política e diz que oposição está sem líder…
… O ex-presidente nacional do DEM, Jorge Bornhausen, deixa o partido e a atividade política convencido de que a oposição está sem rumo e sem líder. “Houve um vácuo na oposição e a liderança do presidente Fernando Henrique Cardoso ainda não foi preenchida”, diz Bornhausen, para quem nem o tucano José Serra, nem o senador Aécio Neves (PSDB-MG) conseguiram se credenciar como líderes da oposição.
A seu ver, o maior equívoco dos três partidos de oposição – DEM, PSDB e PPS – foi o de se meterem em disputas internas. “Com isto, estão perdendo, a oportunidade de formar uma única agremiação e de ter as condições necessárias para atuar como oposição responsável e fiscalizadora”, analisa. Em entrevista ao Estado, ele admite que a fusão não teria impedido a criação do novo PSD, mas afirma que certamente a nova legenda não teria crescido como cresceu…”
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Finalmente esse dinossauro do preconceito e do racismo pendura as chuteiras.