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FATO E VERSÃO. Petistas conseguem complicar ainda mais o processo de escolha de seu candidato. Saiba por quê!

Diretório do PT se reuniu sábado. Sem os grandões. E debatendo o futuro, ainda incerto

O editor confirmou com pelo menos três fontes o que teria sido o verdadeiro conteúdo do papo entre o governador Tarso Genro, os deputados Valdeci Oliveira e Paulo Pimenta e o secretário de Justiça Fabiano Pereira, no início da tarde da última quinta-feira, dia 14, no Palácio Piratini.

Tarso, na verdade, fez perguntas diretas, cobrou respostas idem e deu sua opinião. Questionou, frontalmente, o trio acerca de sua pretensão em relação a 2012. Recebeu um não dos dois deputados e um sim do secretário. Nada que o senso comum já não houvesse percebido. Isto é: Valdeci e Pimenta não querem e Fabiano sim. Ponto.

O que tem de novo nisso tudo? A afirmação do governador, posterior às respostas. “Ok. Então se entendam e, no prazo mais rápido, resolvam. Só tem um detalhe: se Fabiano concorrer e não vencer, seu retorno à secretaria de Justiça é incerto”. Em português: Fabiano candidato significa Fabiano ex-secretário. Ganhe ou perca.

Tudo o que você leu acima é fato. Agora, a versão. Exatamente a que foi colocada para a opinião pública, depooois do encontro. Isto é, diz-se que, da reunião saíra a ideia de fazer uma pesquisa de opinião pública e, a partir dela, resolver o nome do candidato. Não pode, e agora é o editor falando (com base nas conversas que teve neste final de semana, com petistas de variadas graduações e posições internas) haver solução pior.

Afinal, até as pedras sabem (e um adepto de Fabiano, junto com outro de Valdeci, concordam integralmente, com quem o papo rolou na manhã sabatina) que o vencedor da pesquisa será Valdeci Oliveira. Nem que seja, o que não é pouco, pelo “recall” de oito anos de mandato e de uma recente e vitoriosa campanha para deputado. Ocorre que, com ou sem pesquisa, o deputado estadual não quer e não será candidato. Logo, o problema ficou ainda maior, pois passará a ideia de que o PT não quer mesmo disputar a eleição com chance de vitória.

Nessas alturas, o que se percebe é um PT bastante encrencado internamente (o que não é exatamente uma novidade) e sem perspectiva imediata. Chega-se ao ponto de afirmar que, diante das circunstâncias, até o que gostaria de ser candidato (Fabiano) também não quererá. Então…

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