Os adeptos do Partido da República juram que é para valer. E não apenas um discurso no Senado, a ser feito hoje pelo ex-ministro dos Transportes, o amazonense Alfredo Nascimento. Mas tai algo ainda a ser confirmado, na prática.
O fato é que poucos acreditam que o PR, como a maioria dos partidos totalmente atrelado aos cargos, vá além do discurso. O jeito é conferir, para saber como fica. Enquanto isso, acompanhe os desdobramentos desse suposto chega-pra-lá que pretende oferecer o partido à plateia, no material publicado na edição de hoje d’O Estado de São Paulo. A reportagem é de Vera Rosa. A seguir:
“PR ameaça deixar base do governo Dilma…
…Alvo da faxina promovida pela presidente Dilma Rousseff no Ministério dos Transportes, o PR ameaça agora sair da conflagrada base de apoio do governo no Congresso. A decisão será anunciada nesta terça-feira, em discurso do senador Alfredo Nascimento (AM), que foi defenestrado dos Transportes na esteira das denúncias de corrupção e atualmente comanda o partido.
“O PR saiu do céu, mas não vai para o inferno. Pagará os seus pecados no purgatório”, afirmou o senador Blairo Maggi (MT). Padrinho político de Luiz Antonio Pagot, ex-diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Maggi quer agora que todos os integrantes do PR entreguem seus cargos no governo.
Embora Dilma tenha feito uma devassa nos Transportes, que derrubou 27 servidores, os superintendentes estaduais do Dnit não mudaram. Apenas o de Mato Grosso, escolhido por Pagot, abandonou o posto em solidariedade a ele. Além de assento nessas repartições, o PR ocupa uma diretoria de Furnas…”
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