Aconteceu, na tarde de hoje, a Caminhada em Defesa da Educação e Saúde Públicas. O relato chega através da assessoria de imprensa da Seção Sindical dos Docentes da UFSM, uma das entidades participantes e apoiadoras, junto com outras organizações sindicais (especialmente a Associação de Servidores da UFSM) e estudantis. O texto é de Fritz R. Nunes (com informações da Assufsm), e a foto de Vilma Ochoa. A seguir:
Caminhada reúne centenas em defesa da Educação…
…Uma caminhada em Defesa da Educação e Saúde Públicas, que saiu do trevo da Avenida Dores, próximo ao Fórum de Santa Maria, reuniu cerca de 500 pessoas, que em sua maioria eram de servidores da UFSM em greve, professores da instituição que cumprem hoje um dia de paralisação e alunos vinculados ao DCE e a outros grupos do movimento estudantil da cidade. A passeata se estendeu por algumas das ruas centrais de Santa Maria, passando pelo Calçadão e terminando na praça Saldanha Marinho, onde foram feitos discursos das lideranças sindicais, estudantis e políticas.
A caminhada em Santa Maria aconteceu simultaneamente à Marcha em Brasília e a paralisação dos servidores federais. A marcha é unificada dos trabalhadores do serviço público com todos os movimentos sociais. Na manifestação foram levantadas bandeiras contra a criminalização dos movimentos sociais e em defesa do direito de greve; também pela inclusão no Plano Nacional de Educação (PNE) da garantia de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para a educação; por uma política salarial permanente para os trabalhadores do serviço público e correção das distorções nas carreiras e tabelas salariais.
Também foi incluída na pauta de reivindicações, a aprovação da Emenda Constitucional nº 29, que destina mais recursos para a saúde e a revogação do PL 1749/2011, que tramita em regime de urgência na Câmara dos Deputados, cujo principal objetivo é criar a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) para gerir os Hospitais Universitários…”
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