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UFSM. Mobilização ainda é insuficiente para deflagrar greve, decidem os docentes

Na votação do encaminhamento da mobilização: 21 votos favoráveis e 11 abstenções

Como antecipei em FLASH  publicado no início da noite passada, os docentes da UFSM, reunidos em assembleia geral, no Campus, avaliaram como insuficiente, ainda, a mobilização para deflagrar um movimento paredista. E não apenas em Santa Maria. Isso, apesar da clara insatisfação com a proposta apresentada pelo governo, na terça-feira.

Pouco menos de 70 professores assinaram a lista de presença ao encontro convocado pela Seção Sindical dos Docentes da UFSM. E cerca da metade deles aprovaram o encaminhamento a ser dado a partir de agora, exatamente para mobilizar a categoria, no interior da Universidade.

Para saber mais detalhes, e inclusive rever a proposta do governo e o que disseram os participantes da assembleia, acompanhe o material produzido e distribuído pela assessoria de imprensa da Sedufsm. O texto é de Fritz Nunes, com foto de Mathias Rodrigues. A seguir:

Assembleia aprova intensificação da mobilização

Reunidos em assembleia na tarde desta quinta, 11, no auditório Flavio Schneider (CCR), no campus da UFSM, os docentes aprovaram a ampliação da mobilização com o objetivo de construir um processo de greve que realmente seja sólido. Para isso, na semana que vem serão programas novas distribuições de panfletos e reuniões setoriais com a categoria. Um total de 66 professores assinou a lista de presença. Já o encaminhamento feito pela mesa que conduzia os trabalhos, de intensificar a mobilização, foi aprovado com 21 votos favoráveis e 11 abstenções.

Na avaliação majoritária dos que se manifestaram foi expressa a insatisfação com a proposta apresentada pelo governo, na última terça-feira, que traz como única novidade a incorporação da Gratificação Específica do Magistério Superior (GEMAS), ao Vencimento Básico, abrangendo não toda a categoria, mas apenas uma parte dela, e assim mesmo de forma incipiente. Para o presidente da SEDUFSM, Rondon de Castro, é importante que tenha sido aberta uma janela para o diálogo, porém, considera que é necessário haver bem mais avanços. Nova reunião entre o Sindicato Nacional dos Docentes (ANDES-SN) e o ministério do Planejamento acontecerá na segunda, 15, às 18h.

Apesar das manifestações de insatisfação e, algumas até de irritação com as atitudes do governo, a avaliação foi de que a mobilização ainda é insuficiente para que se deflagre uma greve, não apenas em Santa Maria, mas em boa parte das universidades. Contudo, a construção vem sendo feita gradativamente, destaca Rondon de Castro. No sábado, 13, o presidente da seção sindical na UFSM representará a entidade em nova reunião do setor das federais do ANDES-SN, em Brasília, que apontará os próximos passos. Uma nova plenária deverá ser convocada pela SEDUFSM para semana que vem, em data a ser confirmada. A assembleia que aprovou a…”

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3 Comentários

  1. Smariense :Quantos professores a UFSM tem?33 professores? Zero e quantos %???

    Houve 66 professores na assembleia, não 33. Esse número (33) foi dos que, ao final, votaram. Em 2005, a greve foi aprovada com 130 professores. Não há nada no estatuto do sindicato que diga que é preciso um número mínimo para se entrar em greve. Todas as assembleias são convocadas em edital público, divulgadas em lista de e-mails dos associados, site do sindicato, site da UFSm, site do Claudemir, jornais da cidade e nas panfletagens organizadas pelo sindicato. Portanto, os filiados, acredito, estejam conscientes da necessidade de participar, debater e votar. Evidentemente, pelos maiS diferentes motivos, os que não comparecem, certamente acatam e acatarão a decisão daqueles que se dispõe e vão nas plenárias.

  2. Com todo o respeito ao sindicato, pergunto: se a situação dos professores fosse realmente ruim, esse auditório não estaria lotado? Me parece que a “base” não está assim, tãããããão descontente com o governo da presidenta Dilma…

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