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UFSM. Seguindo indicativo nacional, docentes fazem assembleia para avaliar negociação e sugerir data para iniciar greve

Dois encontros. Um no final de semana, em Brasília, com o posicionamento unânime das 27 (dos 36 totais) entidades sindicais presentes, aponta para a greve nacional da categoria docente das Universidades Federais. Tudo por conta do insucesso, até aqui, de negociações feitas com o governo.

Outro nesta quinta-feira, em Santa Maria, a partir das 2 e meia da tarde, no Campus. Nele, os docentes da UFSM avaliam reunião que aconteceria nesta segunda, em Brasília, entre líderes sindicais e autoridades do governo, e sugerem data para o início da paralisação, o que será de novo analisado nacionalmente no dia 20, o próximo sábado.

Sobre tudo isso, acompanhe material distribuído pela assessoria de imprensa da Seção Sindical dos Docentes da UFSM. O texto é de Renata Maffezoli, da assessoria do Andes-Sindicado Nacional. A seguir:

Setor das federais aprova indicativo de greve

Após avaliar os resultados da rodada nacional de assembléias gerais das seções sindicais, os representantes do Setor das Instituições Federais de Ensino Superior (Ifes) do ANDES-SN aprovaram, por unanimidade, indicativo de greve nacional. A decisão foi tomada no sábado (13 de agosto), na reunião do Setor, que contou com a participação de 38 docentes, de 27 seções sindicais. A SEDUFSM teve como seu representante o presidente, professor Rondon de Castro.

Durante a última semana, as seções sindicais de professores das universidades federais realizaram assembleias para avaliar a proposta apresentada pelo governo no dia 9, que compreende a incorporação da Gratificação Específica do Magistério Superior (Gemas) ao vencimento básico (VB) e a disposição de tratar a correção das distorções no enquadramento dos docentes, eventualmente ocorridas no momento da criação da classe de professor associado.

Insuficiente

Apesar de reconhecer o movimento positivo do governo, para os docentes, a proposta colocada na mesa pelo MP, após meses de protelações, é insuficiente.
Embora tenha proposto incorporar a Gemas e discutir a correção das diferenças decorrentes após a criação da classe de professor associado, o governo ignora várias reivindicações significativas da categoria.

Além de não reorganizar a malha salarial, não valoriza o piso do magistério superior e ainda congela a remuneração da tabela salarial pelo menos até o início de 2013. Também não prevê a incorporação da Retribuição por Titulação (RT) e não contempla os professores aposentados.

A proposta apresentada pelo MP não enfrenta a questão da desvalorização da atividade docente frente a outras categorias do funcionalismo público federal e também não repara as distorções internas existentes na evolução da própria carreira do magistério superior. Ao contrário, em alguns aspectos as acentua como, por exemplo, ao deixar de lado os professores do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico (Ebtt), parte da base do ANDES-SN…”

PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.

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