COLUNA OBSERVATÓRIO. Audiências (quase sempre) secretas do parlamento municipal
É impressionante a ausência da população nas audiências públicas promovidas pela Câmara de Vereadores. Mesmo quando o tema é do interesse direto de setores bem determinados elas são, na prática, secretas. Na quarta-feira, por exemplo, se debatia a venda de bebidas alcoólicas na via pública, que mereceu projeto da peemedebista Maria de Lourdes Castro, modificando o Código de Posturas. Sabe quantos empresários (alcançados pela provável mudança) compareceram, para expor sua posição? Quatro. Isso mesmo, quaaatrooo.
No mesmo dia, evento semelhante foi transferido, por conta da (justificada) falta do representante da prefeitura. O tema era o projeto do Executivo, que permite a concessão de uma série de serviços, inclusive estacionamento. No entanto, se o encontro ocorresse, o leitor imagina quantos estavam presentes, além dos três edis da comissão especial formada para discutir a proposta e dos servidores que auxiliariam nos trabalhos? Um. Sim, um.
Que tal? Depois não vai adiantar fazer passeata, num caso, ou escrever cartas à mídia, no outro. A omissão é a norma. Talvez seja o caso de rediscutir a própria existência das audiências públicas ou, então, modificar alguma coisa. O horário? Maior? Participação das entidades interessadas? A coluna não tem respostas, mas elas precisam ser oferecidas. Ou então…
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