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PRESSÃO. Docentes federais não desistem da briga para barrar projeto que cria empresa gestora dos hospitais universitários

Que não se acuse o pessoal de desistir da luta. Ainda que inglória e com todas as chances de ser perdida. O governo já passou seu rolo compressor na Câmara dos Deputados e tende a fazer o mesmo agora, no Senado, onde deverá ser votado nos próximos dias. Sobram (e ganham espaço) discursos contrários, vindos da oposição – nesse caso alinhada com os interesses dos servidores federais, especialmente os docentes, que mais estão se envolvendo no debate. Mas isso deve ser sobrepujado pela realidade dos números de votos disponíveis ao governo na chamada “Câmara Alta”.

De que se está falando? Do projeto (que já foi objeto de Medida Provisória caducada por não ter sido votada em tempo) em regime de urgência, e que cria a empresa gestora dos hospitais universitários. E também da movimentação das entidades, especialmente as docentes, contra a proposta. E que levou a Seção Sindical da categoria, na UFSM, a… bem, isso você fica sabendo no material produzido pela assessoria de imprensa da Sedufsm. O texto é de Fritz Nunes (com informações, também, do Andes/SN). A ilustração é de J. Adams Propaganda. A seguir:

Sindicatos pressionam senadores contra EBSERH

O adesivo aposto à correspondência aos senadores

… A Seção Sindical dos Docentes da UFSM (SEDUFSM) assim como já havia feito em outras ocasiões, enviou correspondência aos 81 senadores, em Brasília, elencando os problemas que poderão advir com a aprovação do projeto (PLC) 79/11. O PLC, aprovado na Câmara, cria a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), uma empresa de direito privado que teria a incumbência de gerir os Hospitais Universitários (HUs) federais do país.

Na correspondência enviada aos senadores, a SEDUFSM cita os prejuízos que a população irá sofrer com a vinculação dos HUs a esta empresa que o governo quer criar, especialmente os cidadãos de menor poder aquisitivo. O sindicato ressalta que além de os hospitais não terem a obrigação de atenderem 100% pelo SUS, os servidores também serão afetados, pois será admitida a contratação através do regime celetista e não mais exclusivamente por concurso público.

O ANDES-SN, a partir da reunião do setor das federais, ocorrido nos dias 27 e 28 de outubro, orientou que as seções sindicais encaminhem uma correspondência aos senadores de seus estados explicando os prejuízos inestimáveis à educação e saúde públicas decorrentes da instituição da Ebserh e pedindo voto contrário dos congressistas ao PLC 79/11…”

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