COLUNA OBSERVATÓRIO. A vez de Manoel Badke enfrentar a “maldição” do último ano
Não é exatamente novidade. Mas também comum não é. No caso, a eleição de Manoel Badke (DEM) para a presidência da Câmara. Foi uma ampliação do acordo original das bancadas governistas, que obrigava a rala oposição a apresentar chapa para compor, em cargos menores, a Mesa Diretora. Desta vez houve composição única, já com os oposicionistas.
Então, o que sobra para Badke (que já disse não ser supersticioso) driblar a já conhecida “maldição” que faz dos presidentes do último ano de legislaturas consecutivas serem derrotados no pleito seguinte. A última vez que o detentor do cargo principal do parlamento obteve a reeleição foi em 1996. O já falecido Antonio Sineide Costa (PDT) presidiu a Câmara e se elegeu, naquele ano.
Já em 2000, Giovani Mânica, então no PP, (que cumpriu os últimos meses do mandato original de Júlio Brenner) saiu do parlamento. Ninguém pode afirmar se obteria a reeleição, se tentasse. Em 2004, o Legislativo teve dois presidentes, cada qual num semestre. E ambos “dançaram” nas urnas. No caso, Carlos Alberto Buzatti (então no PTB) e Paulo Denardin (PP).
Por fim, 2008. Outro assumido “des-supersticioso”, Vilmar Galvão (PP), ficou confinado a uma longínqua suplência, sem chance de assumir. Ele era o presidente da Câmara naquele ano.
Isso quer dizer que Badke seguirá o mesmo caminho? Talvez. Taaalvez. Mas isso, cá entre nós, dependerá muito da aliança proporcional a ser feita pelo DEM. Afinal, 10 entre 10 analistas duvidam que, sozinho, os demistas obtenham o quociente eleitoral suficiente para eleger um edil. Então…
Grande Professor Badke!que seja muito feliz nesta nova caminhada e continue sempre esta pessoa humilde e nunca fugindo dos seus principios,coragem,força e 2012 de muitas realizações.