COLUNA OBSERVATÓRIO. A greve (e não faltou sangue) dos ferrinhos de Santa Maria
Isso é história!
“1917, 30 de julho – Declaram-se em greve pacífica os ferroviários, reclamando aumento de salário.
9 de agosto – Retornam ao trabalho os ferroviários, sob promessas de aumento.
16 de outubro – Em virtude de não haverem sido cumpridas as promessas de mlhoria de salários, feitas para a cessação da greve de 30 de julho, iniciam novo movimento grevista os ferroviários, desta vez com características um tanto violentas.
20 de outubro – É dissolvido a bala um comício de ferroviários grevistas, reunidos na quadra da avenida Rio Branco, entre as ruas Silva Jardim e Vale Machado, por uma força do exército, comandada pelo tenente Olímpio dos Santos Rosa, resultando três mortos e mais de 30 feridos, um dos quais sucumbe dias após. Grande agitação na cidade segue-se a esse sangrento acontecimento. Os mortos na avenida foram Egídio Vanti, Catarina Venturela e uma criança.
1° de novembro – Cessa a greve dos ferroviários, com plena vitória dos grevistas.”
(Do volume 1 – 1877-1930 do livro “Cronologia Histórica de Santa Maria…”, de Romeu Beltrão, editado em 1958)
Seo Claudemir, como a Ferrovia tem História em Santa Maria! Os historiados nos devem essa (não conheço livros sobre a VFRGS – autêntica – pois a RFFSA, já veio capenga). Meu pai comentava as Greves, e dizia ‘vou fazer um touro’, isto é, vendia os carnês excedentes. Há livros a contar a História dos ‘ferrinhos’!?