Estado

RESPONSABILIDADE. Tarso assume o governo sob circunstâncias que faz tempo ninguém encontrava

É preciso, antes de mais nada, ressalvar os méritos e a capacidade de articulação política de Tarso Genro. Afinal, muitas das condições prévias à posse, em 1° de janeiro, se devem ao trabalho dele e de seu partido – que conseguiram reunir, para começar, amplo apoio no parlamento, com a ampliação de espaços para umas e entrega de outros para as demais siglas que formam o consórcio governista.

Mas, além de tudo, há outras situações inéditas. E todas favoráveis ao bom desempenho do futuro governador. É delas, e da evidente responsabilidade que impõem, que trata o jornalista Paulo Cezar da Rosa, em excelente artigo publicado originalmente no jornal eletrônico Sul21. Acompanhe:

Tarso assume com os ventos a favor

A sorte parece estar conspirando para Tarso Genro (PT), governador que assume a condução do Rio Grande do Sul dia 1º de janeiro. No sábado 18, o jornal Correio do Povo destacou: “Tarso receberá governo com R$ 3,6 bi em caixa”. A governadora Yeda Crusius fez questão de dizer que esse é o maior volume de recursos deixados para o governo seguinte, desde a criação de um “caixa único” no Estado. No domingo, a boa notícia foi para o índice de desemprego na região metropolitana de Porto Alegre. O Zero Hora deu a manchete: “Pleno emprego muda relações de trabalho”. A taxa de desemprego de 6,1% apurada em outubro é a mais baixa desde 1992 e a menor entre as seis principais regiões metropolitanas.

As duas notícias tem um fator em comum. A economia gaúcha (antes tarde do que nunca) começa a dar sinais de revigoramento. Isso, depois de passar longos anos em declínio, amargando taxas muito menores que a média nacional.

Um dos motivos para essa recuperação é o conjunto de investimentos do governo federal no Rio Grande do Sul. Tarso possivelmente será o maior beneficiário destes investimentos. Outro, é que os empresários gaúchos, depois de resistirem muito ao lulismo, passaram a perseguir as lógicas desenvolvidas nacionalmente…”

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5 Comentários

  1. @Luiz
    Luiz
    Aceitando a brincadeira, te digo que já há uma proposta de as tubulações de água serem feitas nos postes, aéreas. Aí então, a cada vazamento não precisaria abrir buraco na rua.
    Mas, voltando a seriedade, confirmo que Yeda está entregando a Corsan em péssimas condições financeiras. Portanto, continuo querendo saber o que é esse tal de 3,6 bi.

  2. Pelo histórico da Yeda (Cruzes!), me permito esperar prá ver. Se for verdade aquilo que o jornalista escreveu, ótimo. Assim o Tarso poderá pagar as dívidas deixadas pelo pior governo da história gaúcha.
    Mas e o dito beeem de esquerda, imagine se fosse de direita, não precisaria mudar o discurso.

  3. @Rogério Ferraz
    Rogério:

    Cada viagem que um empregado da Corsan deixa de fazer é pelo menos um buraco a menos nas ruas das cidades.

    (Já percebi que és um homem de respeito, por isto não leve a mal o que disse, pois costumo perder o amigo e não a piada… rs…)

  4. Fico me perguntando o que será este 3,6 bi?
    Como todos aqui sabem , sou funcionário da Corsan. Tchê, a corsan não paga ninguém. Não tem dinheiro para o trivial.
    Para pagar o décimo terceiro foi buscar dinheiro emprestado que ficará para o Tarso pagar.
    Colegas que viajam não recebem nem o dinheiro da passagem, está tudo trancado. Por favor, me digam onde está todo este dinheiro?

  5. Não sou tucano, ao contrário, sou beeem de esquerda, mas pergunto:

    Como a PTlhada chamará estes R$ 3,6 bilhões em caixa?
    Herança bendita?
    Creio que não…

    Nunca vi um petista reconhecer méritos alheios senão por interesse, porque o PT não tem adversários… todos são inimigos.

    Depois se revoltam contra injustiças (como a que está por ser feita ao Valdeci), mas são os primeiros a pré-julgar qualquer coisa são eles mesmos… que pecam sempre por excesso ou então por omissão.

    Cadê o reconhecimento de pelo menos este mérito da tucana?

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