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PREÇOS. Inflação semestral de SM permite projetar que índice de 2012 será menor que no ano passado

A projeção inflacionária em Santa Maria para 2012 indica uma redução no índice, na comparação com o ano passado. A análise é feita a partir de dados conjunturais e, especialmente, observando-se os números coletados no primeiro semestre deste ano, em comparação a idêntico período de 2011.

Se, entre janeiro e junho deste ano, a inflação santa-mariense foi de 2,2%, nesse período, em 2011, alcançou 5,07%. Outro dado: em junho do ano passado, a inflação anualizada constatada era de 9,08%. Agora, computando-se 12 meses, tem-se 5,04%. Com base nisso chega-se facilmente à conclusão que se chegará em dezembro com uma inflação menor que a do ano passado.

Confuso? Talvez. Então, que tal conferir a avaliação do Laboratório de Práticas Econômicas da Unifra. O LAPE é o responsável pela coleta e divulgação do Índice do Custo de Vida de Santa Maria, coordenado pelo professor Mateus Sangoi Frozza. A seguir:

Variação do Índice do Custo de Vida Semestral em Santa Maria

A variação acumulada de +2,20% ao longo do primeiro semestre de 2012 mostrou-se inferior ao mesmo período de 2011, que alcançou o patamar de +5,07%. O mesmo arrefecimento do indicador pode ser visto nos últimos doze meses, que atingiu os +5,04% ante os +9,08%.

Esse resultado é significativamente inferior ao registrado no primeiro semestre de 2011, o que reflete a intervenção direta do governo na economia em setores específicos, considerados estratégicos. Basicamente, existem duas formas de se estimular a economia frente a uma provável crise e recessão econômica: a utilização de política monetária e fiscal expansionistas.

A primeira política normalmente compreende reduções na taxa de juros básica (Selic), o que já vem sendo utilizada pelas autoridades monetárias. Outra possibilidade é utilizar-se de uma política fiscal agressiva, com aumento nos gastos do governo e a redução de impostos a fim de aumentar o consumo e estimular a produção. Embora dotada de lógica macroeconômica, os efeitos da redução do IPI e a acentuada queda nos juros, tanto para pessoa física quando jurídica, parecem não estar dando resultados, como anteriormente previstos.

Esperava-se que a redução de impostos e dos juros fosse a sua grande medida repassada ao consumidor final. Na conjuntura economia atual o governo federal por enquanto se mostra capaz apenas de aplicar mais remendos na economia do que ser efetivamente eficaz.

Em âmbito municipal, infelizmente não estamos imunes a novas acelerações inflacionárias, tendo em vista que a economia é interligada a fatos tanto micro quanto macroeconômicos. Nesse sentido, grupos que foram afetados pela redução do IPI podem no futuro voltar a subir com o fim da medida. Esse atual cenário nos permite projetar para 2012 uma queda no custo de vida dos santa-marienses…”

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