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EducaçãoTrabalho

GREVES. Terça-feira quente em Brasília. Mas, afinal, qual é o salário dos servidores federais paralisados?

Em Brasília, foi uma terça-feira quente, vamos dizer assim, na conturbada relação entre o Governo e os técnico-administrativos grevistas das instituições federais de educação. Tudo por conta da recusa dos servidores à proposta feita pelo governo, e, especialmente, pelo CANCELAMENTO da reunião agendada para esta data.

O governo, por seus representantes, alega que só pensará em reunião após ser desocupado o andar do prédio do Ministério do Planejamento, invadido por grevistas (de outras categorias, mas com o apoio da Fasubra, a entidade nacional dos técnicos das universidades) inconformados com o adiamento de reunião de negociação – que ficou para “quinta ou sexta”.

Resumindo: a situação está pra lá de indefinida. Sem uma perspectiva efetiva, observando à distância, de encerramento dos movimentos. Mas, cá entre nós, há muita desinformação da sociedade acerca dos salários recebidos pelos servidores.

Nesse sentido, é muito interessante o “Editorial” publicado nesta terça, pelo jornal eletrônico Sul21. Afora considerações gerais, traz a informação sobre, afinal, quanto recebem os grevistas, por categoria. Só falta, mesmo, pelo que o editor pode apurar, o numerário dos técnicos-administrativos das Universidades. Os demais estão todos ali. Vale a pena conferir. E, tanto quanto o jornal, este sítio se abstém de fazer juízo de mérito. Este fica com o leitor. Acompanhe:

 “Greves e vencimentos dos servidores públicos federais

….Além do reajuste concedido aos docentes federais, a ser pago em três parcelas anuais a partir do início de 2013, o governo Dilma já anunciou que não concederá reajustes salariais às demais categorias de servidores. Além disso, em discurso pronunciado em Rio Pardo de Minas (MG) no último dia 10, a presidenta destacou que, no momento, tem outras prioridades. Sob as vaias de docentes e de servidores federais, mas sem se referir diretamente a eles, Dilma afirmou: “Tem que olhar o que é mais importante […]. O que o meu governo vai fazer é assegurar empregos para aquela parte da população que é a mais frágil, que não tem direito à estabilidade, que sofre porque pode [estar] e esteve, muitas vezes, desempregada”.

Ainda que se deva reforçar o fato de que os servidores públicos federais, como todos os demais trabalhadores, têm o direito de ter seus vencimentos reajustados regularmente, há que se avaliar até que ponto são justas as reivindicações atuais. Sem que se faça qualquer consideração sobre as solicitações dos servidores, listam-se abaixo os vencimentos e salários das principais categorias em campanha salarial no momento. Se tiver um pouco de paciência e disposição para ler, cada leitor estará, ao final da leitura, suficientemente embasado para formular sua avaliação sobre o movimento.

De acordo com Tabela de Remuneração dos Servidores Públicos Federais, editada pela Secretaria de Gestão Pública do Ministério do Planejamento e disponível neste endereço eletrônico , são os seguintes os vencimentos atuais (sem a adição de outros benefícios e incorporações) de algumas categorias de servidores públicos federais em greve e/ou em campanha salarial no país:

Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil e Auditores do Trabalho de nível superior variam de R$13.600,00, na classe A, padrão I, até R$19.451,00, na classe especial, padrão IV.

Analistas-Tributários da Receita Federal do Brasil de nível superior variam de R$7.996,07, na classe A, padrão I, até R$11.595,00, na classe especial, padrão IV.

Delegados de Polícia Federal Peritos Criminais Federais de nível superior variam R$13.368,68, na terceira categoria, até R$19.699,82, na categoria especial.

Agentes, Escrivães e Papiloscopistas de Polícia Federal de nível superior variam de R$7.514,33, na terceira categoria, até R$11.879,08, na categoria especial.

Policiais Rodoviários Federais de nível intermediário iniciam com R$5.806,95, na classe de Agente padrão I; passam para R$7.082,04, na classe de Agente Operacional padrão I e vão até R$ 7.443,29 no padrão VI; iniciam em R$ 8.088,07, na classe de Agente Especial padrão I, e vão até R$ 9.376,29 no padrão VI; iniciam em R$ 9.938,87, na classe de Inspetor padrão I e vão até R$10.544,14 no padrão VI.

Docentes universitários com dedicação exclusiva (40 horas semanais e impedimento de ter qualquer outro vínculo empregatício) iniciam na classe de Professor Auxiliar de nível 1 com R$ 2.872,85, e vão até R$ 3.472,30, no nível 4, com adicional por especialização; iniciam na classe de Professor Assistente nível 1 com R$ 3.181,04, e vão até R$ 5.184,40 no nível 4 com adicional por mestrado; iniciam na classe de Professor Adjunto nível 1 com R$ 3.553,46 vão até R$ 8.229,83 no nível 4 com o adicional por doutorado; iniciam com R$ 4.043,87 na classe de Professor Associado nível 1 e vão até R$ 11.881,42 no nível 4 com o adicional de doutorado; o topo da carreira é a classe de Professor Titular, atingida por novo concurso público, com salário inicial de R$ 4.978,08 e que vão até R$ 12.225,25 com adicional de doutorado.

Fiscais Federais Agropecuários de nível superior iniciam com R$ 4.438,59 de vencimento básico (VB) na classe A padrão I e vão até R$ 11.929,34 no padrão III com a Gratificação de Desempenho de Atividade de Perícia Médica Previdenciária (GDFFA); iniciam com R$ 5.069,28 de VB na classe B padrão I e vão até R$ 12.994,86 no padrão III com GDFFA; iniciam com R$ 5.789,57 de VB na C e vão até R$ 14.176,93 no padrão III com GDFFA; iniciam com R$ 6.612,21 de VB na classe Especial padrão I e vão até R$ 15.890,00 no padrão IV com GDFFA.

Agentes de Inspeção Sanitária e Industrial de Produtos de Origem Animal de nível intermediário iniciam com R$ 2.362,26 de VB na classe A padrão I e vão até R$ 6.138,69 no padrão III; iniciam com R$ 2.419,38 de VC na classe B padrão I e vão até R$ 6.379,50 no padrão III; iniciam com R$2.477,88 de VC na classe C padrão I e vão até R$ 6.630,71 no padrão III; iniciam com R$2.537,80 de VC na classe Especial padrão I e vão até R$ 6.968,76 no padrão III.”

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3 Comentários

  1. Sr.Claudemir,

    Vossa senhoria omitiu os salários da categoria com menor piso,além de ser a mais mal paga do serviço público federal. Refiro-me a uma das mais numerosas categorias e,também, a mais mobilizada de todos os movimentos paredistas, qual seja, a dos Técnico-Administrativos em Educação (PCCTAE). Digo isso, pois a imprensa teima em não nos enxergar. Além disso, se não fora nosso movimento, tenhas a certeza que os docentes não teriam recebido proposta alguma até o momento… Foi a partir do dia 11 de junho, com nossa entrada na greve, que as greves das universidades e institutos federais ganharam visibilidade… Faço isso por justiça aos milhares de colegas que praticamente “carregam nas costas” a expansão do ensino técnico, tecnológico e superior desse país e recebem em troca,da parte da imprensa e do governo, a falta de consideração e valorização!

    Att.
    (NOTA DO SÍTIO – o editor apenas reproduziu reportagem do jornal Sul21. Há, porém, um link que leva ao Ministério do Planejamento, onde outros dados estão disponíveis. No entanto, o leitor está convidado, se tiver as informações objetivas, isto é, com números, a postá-las aqui mesmo. Com certeza, os demais leitores agradecerão. Afinal, esse é um veículo interativo)

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