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CPI DO CACHOEIRA. Relatório propõe indiciamento de 5 jornalistas, inclusive o notório Policarpo, da ‘Veja’

Isso é só uma pequeníssima amostra das provas entre a relação do jornalista com o bicheiro

A votação do relatório final da CPI do Cachoeira (que o editor também chama de CPI Porcina, a que foi sem nunca ter sido) acontece só na próxima semana. Mesmo que o documento seja lido nesta quinta (era para ser na quarta), pedido de vistas é garantido. Logo…

Mas, o mais importante, ainda que sem maioria para convocar quem deveria, a CPI trará o pedido de indiciamento de cinco jornalistas. Inclusive o notório Policarpo Jr, de claras (ou seriam nebulosas?) ligações com o bicheiro Carlinhos Cachoeira, co-autor de uma série de “reportagens” publicadas pela ex-revista Veja, da qual o indiciado ainda é diretor geral em Brasília.

Os outros quatro jornalistas indiciados seriam Wagner Relâmpago, Patrícia Moraes, João Unes e Carlos Antonio Nogueira. O relator, Odair Cunha, do PT mineiro, também sugere, no relatório, que sejam investigados outros jornalistas: Luiz Costa Pinto, Cláudio Humberto, Jorge Kajuru, Magno José, Mino Pedrosa, Renato Alves e Eumano Silva.

Atenção: isso não é atentar contra a liberdade de imprensa, que não demora já vai se escutar ou ler. Afinal, jornalistas não são Deuses (embora muitos se considerem, claro). Mas cidadãos. E podem e devem ser responsabilizados, sem prejuízo à democracia. Pena que veículos de Comunicação, aparentemente, sem regulação alguma, possam fazer o que querem. Inclusive se mancomunar com organizações criminosas, como se viu no caso presente.

Se você tem alguma dúvida, o editor convida à leitura da parte do relatório que fala especificamente sobre os jornalistas e sua atuação (basta clicar AQUI). E quanto ao adiamento da leitura e outras questões, pode conferir o material produzido pela Agência Brasil. A reportagem é de Karine Melo. A seguir:

CPMI do Cachoeira adia leitura de relatório para amanhã

Devido aos questionamentos feitos por integrantes da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Cachoeira, o relator dos trabalhos, deputado federal Odair Cunha (PT-MG), não conseguiu começar nesta quarta-feira (21) a leitura do relatório, que foi adiada para sessão extraordinária convocada para amanhã (quinta,22).

Vários parlamentares disseram que não houve tempo hábil para que o documento, com 5.328 páginas distribuídas por cinco volumes, fosse apreciado. O texto só foi liberado para consulta na página eletrônica do Senado na madrugada de hoje. O senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) foi um dos que reclamaram. Segundo ele, o prazo regimental previsto para conhecimento do relatório não foi respeitado.

No relatório, o deputado Odair Cunha  recomenda o indiciamento de 46 pessoas. Na lista, estão o ex-presidente da Delta Construção, Fernando Cavendish; o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB); o ex-senador Demóstenes Torres; o deputado federal Carlos Alberto Leréia (PSDB-GO); e o prefeito de Palmas, Raul Filho (PT).

O relatório também incluiu o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, e o chefe da sucursal de Brasília da revista Veja, Policarpo Junior. No caso de Gurgel, o relator sugere que ele seja investigado pelo Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), tendo como base “indícios de omissão e prevaricação”. De acordo com o Código Penal, a prevaricação é crime praticado por funcionário público que retarda ou deixa de praticar indevidamente ato de ofício…”

PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.

 

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