OBSERVATÓRIO. Assalto ao quartel, Cruz Vermelha
Isso é história!
“1923, 3 de novembro – …Quanto à conivência de elementos da cidade no plano do assalto ao quartel, parece não haver dúvida, dada a constância com que o fato é referido nos diversos depoimentos, um dos quais aponta um sargento do exércigto como tendo sido o guia dos revolucionários de certa altura do trajeto até as proximidades do quartel, momento em que se afastou para ir em busca da prometida ajuda, sem todavia retornar.
Dª Carminha Coelho relata que, ao alcançar a retaguarda dos revolucionários, encontrou-os muito batidos com as perdas sofridas e dizendo que “haviam falhado os da cidade”.
A Enfermaria Gal. Portinho, da Cruz Vermelha Libertadora, que tantos serviços humanitários prestou nesse dia e durante o a sangrenta Revolução de 23, ficava localizada num prédio da Avenida Rio Branco onde esteve, mais tarde, a Fábrica de Móveis A Facilitadora, que foi destruída por um incêndio, em 18 de novembro de 1938. Recebeu o nome em homenagem a um chefe libertador e era dirigida por Dª Carminha Coelho. Entre outras pessoas, lá prestaram serviços as senhoras Albertina Rosa, Ana Niederauer Robim, Elsa Oliveira Jobim, Anita Plasência, Zeferina Carvalho, Conceição Escobar Moreira, Tetéia Ramos, Madalena e Fifi Turi, e os senhores Mário Haag e Ivori Coelho…(segue)
(Do volume 1 – 1877-1930 do livro “Cronologia Histórica de Santa Maria…”, de Romeu Beltrão, editado em 1958)
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