IMPRESSA. Na coluna desta quinta, o diagnóstico já está dado, sobre a chuvarada. O que falta é a terapia
Você confere a seguir, na íntegra, a coluna do editor do sítio, publicada na edição desta quinta-feira, 29 de outubro, no jornal A Razão:

O diagnóstico está dado. E a terapia?
O prejuízo está contabilizado: R$ 33 milhões, dos quais R$ 14 milhões a ser pagos por mim, por você, por nós, e o restante de organizações privadas e cidadãos comuns. É o resultado numérico mais duro da chuvarada de dias atrás. Há também outros valores, e chegam na forma de centenas de famílias tiradas de casa, e outras a ela confinadas, por conta da falta de energia (e água) por dias seguidos.
Previsões confiáveis apontam para a repetição, quem sabe próxima, de condições semelhantes, atingindo talvez os mesmos lugares, senão as mesmas pessoas. Enfim, o diagnóstico está dado. E a terapia?
O tema foi debatido no Gabinete de Gestão Institucional, dois dias atrás. Seria o caso de aprofundar. E tomar atitudes. Até para que, quando a situação se repetir, a cidade não sofra tanto. Ou, ao menos, tenha respostas mais prontas e ágeis, para além da incrível solidariedade que se percebeu, no público e no privado, não faz muito.
UNIDADE/DIVISÃO
Tiago Aires e Juliana Müller, porta vozes do Rede Sustentabilidade, contestam nota da coluna, na última segunda. Segundo eles, é incorreto falar em divisão, como supõe o escriba, por conta da existência de dois nomes para cada cargo. Informam que há “Unidade”, e que as duplas são uma imposição estatutária do Partido. Então, tá!
APOIO DO JORJÃO?
Um dos porta vozes do Rede Sustentabilidade na cidade, Tiago Aires, protocolou projeto sugestão reduzindo à metade o salário dos edis, afora extinguir o “auxílio gasolina”. Como, segundo nota enviada ao colunista, há “unidade” no RS/SM, é possível supor que o vereador Jorge Trindade, o Jorjão, apoie o projeto. Não?
MURMÚRIOS
Cresce o descontentamento no PMDB da comuna, deduz o colunista após papear com pelo menos dois integrantes de funções importantes no governo. Eles temem que, se demorar muito a se definir, o partido seja levado pelas circunstâncias e deixe de ser protagonista de suas próprias decisões em torno de 2016. É para tanto?
É O QUE PARECE
O Palácio Piratini, cada dia mais, convence menos sua base na Assembleia Legislativa, no que toca à oportunidade de reduzir o teto das chamadas Requisições de Pequeno Valor (RPVs). Fosse diferente e já teria garantido quórum, votado e aprovado a medida que, pela terceira semana consecutiva, tranca a pauta no parlamento gaúcho.
Tomar atitudes, no GGI?Nesse grupo tem que se fazer presente aquela pessoa com comando, resolutividade, proativo,que decide, liderança. "O cabeção",mesmo. Chama o Ony!!!!,Qual Ony? O Lacerda, pombas….
Fiz uma coisa impensável e quase impossível. Consultei o estatuto da Rede. Encontrei isto:
"Art. 33 – A Comissão Municipal Provisória…terá…a mesma composição e atribuições previstas para a Comissão Regional Provisória."
"Art. 32 – A Comissão Regional Provisória…terá…a mesma composição e atribuições previstas para a Comissão Nacional Provisória….".
"Art. 26…§1º – A Comissão Nacional Provisória elegerá uma Comissão Executiva constituída de até 16(dezesseis) membros distribuídos da seguinte forma: I – Coordenação Geral, composta por dois porta vozes; II – Coordenação executiva composta por dois secretários; III – Coordenação de Finanças, composta por dois tesoureiros; IV – Coordenação de Organização, composta por dois secretários; e, V – Vogais, integrados por até oito membros."
Gabinete de gestão, como diria o grande intelectual, de onde menos se espera, pois é. No máximo irão surgir um monte de sugestões, montar várias comissões para estudar o assunto e todas elas irão concluir meses depois que não tem dinheiro. Ou irão descobrir que daria para conseguir um financiamento do Banco Mundial e que era melhor pedir a grana hoje e todo o resto foi perda de tempo. Poder Executivo é para "executar".
Os dois integrantes são representativos do pensamento do PMDB? Centralizada a coisa por lá.
RPV está na zona cinza, governo não sabe se aprova e a oposição não sabe se consegue barrar. Dá nisto.