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CHAVEZ. Enterro do líder venezuelano terá presença de Lula e Dilma. Historiador fala do que farão os EUA

Coggiola: EUA tentarão influenciar
Coggiola: EUA tentarão influenciar

O líder venezuelano Hugo Cháves, morto na terça-feira, será sepultado nesta sexta em Caracas. O corpo, porém, será EMBALSAMADO para que, como disse Nicolás Maduro, o presidente em exercício da Venezuela, “possa ser visto eternamente em uma urna de cristal”.

Nos funerais, que acontecem nesta sexta, devem comparecer representações de 33 países, inclusive do Brasil – que estará presente, entre outros, através do ex, Lula, e da atual presidente, Dilma Rousseff.

Mas, e o que acontecerá a partir de agora? Afinal, tem uma nova eleição em até um mês. E depois? Sobre essas e outras questões, o jornalista Fritz R. Nunes entrevistou o historiador Osvaldo Coggiola, da USP, que participa, no Rio de Janeiro, do congresso do Andes, o sindicato nacional dos docentes.

O material a seguir foi originalmente publicado na página da Seção Sindical dos Docentes da UFSM, da qual Nunes é assessor de imprensa. A foto é de Aline Pereira. Acompanhe:

Coggiola: EUA tentará influir no destino da Venezuela

Num primeiro momento, com a morte do presidente da Venezuela, Hugo Chávez ainda recente, parece difícil que a oposição conservadora tenha condições de impor uma derrota eleitoral ao chavismo. No entanto, em relação ao governo dos Estados Unidos, que se identifica com os oposicionistas, a certeza é de que devem tentar influir no futuro político daquele país. A avaliação é do professor de História Contemporânea da USP, Osvaldo Coggiola, que está no Rio de Janeiro participando do 32º Congresso do ANDES-SN.

No que se refere ao impacto da morte do líder político venezuelano, que faleceu em decorrência do câncer, na noite desta terça-feira, Coggiola acredita que ela será sentida em toda a América Latina, mas especialmente nos países vizinhos, como Bolívia e Equador, e de forma ainda mais grave em Cuba, que tem uma dependência muito grande do petróleo venezuelano. O historiador, que é também diretor do ANDES-SN, também enxerga uma crise institucional na Venezuela em função de quem realmente deve assumir o lugar de Chávez: se o vice, Nicolás Maduro, ou, como diz a Constituição, o presidente da Câmara, Diosdado Cabello, que também é do mesmo partido a que pertencia Chávez.

Apesar de reconhecer a importância do papel político de Hugo Chávez, Osvaldo Coggiola critica o personalismo desenvolvido pelo regime bolivariano que, assim  foi transformado em refém de uma única pessoa, e não embasado em um projeto amplo, centrado na organização e luta dos trabalhadores…”

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