OBSERVATÓRIO. O inquérito e o tiroteio na internet
Não chega a ser exatamente novidade. Mas seria muito mais contundente a crítica, e mais qualificado o elogio, se o batalhão de manifestantes pró e contra o resultado do inquérito policial que apurou causas e responsabilidades pela tragédia de 27 de janeiro ao menos tivesse lido o relatório. São 188 páginas. Até mesmo uma “leitura dinâmica” ajudaria a evitar disparates como os que as redes sociais têm abrigado desde a sexta-feira, dia 22.
Com as necessárias (ainda que poucas) exceções de ponderação e coerência, é possível reduzir a dois os grupos que se digladiam, especialmente pelo feicebuqui ou, mesmo, nos comentários postados no site deste colunista.
Um defende o prefeito Cezar Schirmer, e vale qualquer coisa pra isso, e “estranha” a ausência de nomes como o do governador Tarso Genro no relatório final. Para defender o comandante do Palacete da SUCV vale qualquer coisa. Mas qualquer coisa, meeeeesmo. Sobram atrocidades verbais.
O outro vai exatamente no sentido contrário, e com a mesma intensidade verborrágica. Glorifica a íntegra do relatório, entendendo que a polícia está integralmente correta e já imaginando o prefeito “atrás das grades”. Sim, isso já foi lido pelo titular de Observatório.
O difícil, quase impossível, nesses críticos (repita-se, pró e contra), é perceber a leitura do relatório. Apenas a pinça utilizada para trazer detalhes que interessam ao “argumento”. E mais nada.
Para constar: o colunista leu. Quem quiser. basta acessar o claudemirpereira.com.br. Ou copiar e colar este link: https://img.claudemirpereira.com.br/2013/03/AQUI2.pdf.
eu odeio quando se esconsem atrás de siglas tem de ter o nome das pessoas eu sou joão rocha e moro no km 2 o tal de GEF fala como se fosse CC do prefeito por que está bem afinadinho o discurso de seus ccs, por isto que abandonei partido pois tenho ideia própria e vontade, aliás posso falar o que eu quizer pois não devo favor político a ninguém( sou cidadão e tenho vontade própria) CEF faça como eu leia o relatório que a polícia fez para depois emitir opinião. não condeno o schirmer mas que ouve falha ouve ou tu é a favor que só o pequeno pague.
O júri foi mantido na constituição de 88 porque facilitaria a defesa. Só que naquela época não foi previsto o poder da mídia. Também não foi previsto que a política viraria um salve-se quem puder. Tudo vale, como sempre foi, mas, ao menos, antigamente havia uma certa sutileza. Antigamente o sujeito tinha “apenas” a quarta série, mas era mais informado e mais crítico que um sujeito que hoje faz o enem.
Hoje em dia quem vai a juri num caso clamoroso está praticamente condenado. E, se existe possibilidade de faturar eleitoralmente, melhor. Normalmente, a acusação pesca “de tarrafa” e passa sem muito alarde. Quem tem um bom advogado se livra. E o pessoal “alegre” que já quer pendurar 10 metros de corda numa árvore da praça central? Esquecem que um dia podem ser eles.
Bombeiros também são segurança pública. E mataram três taxistas na fronteira. E mataram três taxista na capital. E assaltaram três bancos. Anti PT? Se o partido dos trabalhadores tem Adão Villaverde, Paulo Pimenta e outros, porque deixou o TG ser governador do RS?