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Então, tá! PMDB gaúcho diz que não indicará nomes para cargos federais no Rio Grande

João Mota é o atual diretor-presidente do Grupo Hospitalar Conceição, em Porto Alegre. Diz-se que é o candidato favorito a permanecer no cargo, em decisão a ser tomada pelo ministro da Saúde, José Temporão. Mas há também a indicação do PC do B, a ex-deputada estadual e ex-candidata a vice-governadora na chapa de Olívio Dutra, Jussara Cony.

 

Júlio Quadros foi candidato a deputado estadual em 2006, e não se reelegeu. Para concorrer, desincompatibilizou-se da CGTEE (Companhia de Geração e Transmissão de Energia Elétrica), empresa vinculada à pasta de Minas e Energia (cujo ministro é o peemedebista Silas Rondeau, indicado pelo senador José Sarney). Quadros era o presidente da companhia, e foi substituído por Sereno Chaise, que ainda está lá.

 

Os parágrafos anteriores dão conta de duas disputas importantes, pela nomeação de cargos do Governo Federal no Rio Grande do Sul. Mas há outros, como por exemplo a superintendência dos Correios (empresa vinculada ao ministério das Comunicações, cujo titular é o senador peemedebista Hélio Costa). Sem falar nas superintendências de vários ministérios, que podem oferecer visibilidade aos seus ocupantes e a, quem sabe, outra fornada de cargos a ser preenchidos em escalões inferiores.

 

O PMDB gaúcho, como se sabe, tem uma postura diferente em relação ao governo federal, se considerada a sigla como um todo. Aqui, o discurso é que apenas há apoio em torno dos sete pontos firmados em torno do governo de coalizão. Está tudo muito bem, mas os tais itens são superamplos, para dizer o mínimo. De forma que, gostando ou não o peemedebismo gaúcho, o partido está unido a Luiz Inácio Lula da Silva. Sempre ressalvando, claro, as peculiaridades da política gaúcha.

 

Nesse sentido, desculpem peemedebistas, mas não consigo acreditar muito no que foi aprovado neste domingo, em reunião do Diretório Estadual, em Porto Alegre. As lideranças da sigla decidiram não lutar pelos cargos federais, não devendo indicar nomes para as várias posições existentes no Rio Grande do Sul. Mesmo nos casos (e citei dois lá no início) em que o ministro é do PMDB.

 

Bem, bem, bem. Acredite quem quiser. Ah, na outra decisão tomada no encontro dominical acredito piamente. Pelo menos na intenção: o PMDB gaúcho quer ter candidato a prefeito (ou vice) em todos os municípios do Estado, em 2008. São 496 comunidades. Mais que isso: querem obrigatoriamente capitanear as chapas, nas comunas com mais de 40 mil habitantes. Caso, claro, de Santa Maria e Santiago, para ficar nas proximidades da boca do monte. Nisso, sim, ponho fé. Se bem que acordos, meeeesmo, só no ano que vem.

 

 

SUGESTÃO DE LEITURA – leia aqui a reportagem “PMDB terá candidato próprio nos 496 municípios do RS”, publicada na página do PMDB gaúcho na internet.

E confira também a nota “PMDB gaúcho não indicará nomes para cargos federais”, publicada pelo ClicRBS, o portal de notícias do grupo RBS.

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