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OBSERVATÓRIO. SM e a revolução de 30, o 2° dia

Isso é história!

1930, 4 de outubro – Depois de permanecer desperta e nas ruas, a população vê clarear o dia sem o esperado pronunciamento do 5° R.A.M. Pela madrugada, chega uma bateria do Grupo de Obuzes de Cachoeira. Entretanto, no quartel do 5° R.A.M. continua reunida a oficialidade, tendo à testa o comandante, tem.-cel. Lisbôa Campelo, discutindo a situação e a atitude a tomar.

Pelas 9 horas, o ten.-cel. Campelo vai ao cassino dos oficiais do 7° R.I., onde estão reunidos comandantes revolucionários e autoridades, e comunica a adesão de seu regimento, o que é recebido entre vivas e palmas.

A banda de música do 7° R.I. deixa o quartel e desce a rua Dr. Bozano, tocando marchas festivas, em direção à Praça, onde considerável massa popular aguarda com ansiedade os acontecimentos. Verdadeiro delírio apossa-se da multidão ao festejar a vitória incruenta da revolução em S. Maria. Povo e soldados confraternizam. Grande número de voluntários procura os quarteis e postos de alistamento.

O tem.-cel. Barão passa o comando da praça ao cel. Ribeiro Cruz e o 1° R.C., a bateria de Cachoeira e um forte contingente de gaúchos montados desfilam pelas ruas da cidade. À tarde, um batalhão do 7° e um abateria do 5° fazem outro tanto.

As manifestações de júbilo continuam noite a dentro…  (SEGUE)”

(Do volume 1 – 1877-1930 do livro “Cronologia Histórica de Santa Maria…”, de Romeu Beltrão, editado em 1958)

 

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