TRANSPORTE. Empresas da capital vão à Justiça por indenização pelos prejuízos da tarifa reduzida. E aqui?
A história você lerá logo abaixo. Mas se trata, objetivamente, do entendimento das empresas de transporte coletivo da capital que, por conta da redução da tarifa urbana determinada pela Prefeitura de lá, com base num cálculo do Tribunal de Contas do Estado, houve um prejuízo de cerca de R$ 27 milhões.
E em Santa Maria? Aqui não há aumento de tarifa desde março de 2012. Ainda assim, o editor buscou ouvir fontes das empresas. Ouviu delas que, inclusive por conta disso, não há a ideia de buscar a Justiça, por qualquer motivo. Então, aguardemos. Enquanto isso, confira o material originalmente publicado na versão online do jornal Zero Hora, para entender o enrosco de Porto Alegre. A seguir:
“Empresas de ônibus acionam a Justiça por prejuízos e descumprimento de lei para reduzir tarifas…
…O Sindicato das Empresas de Ônibus de Porto Alegre (Seopa) ingressou na Justiça com uma ação contra a prefeitura da Capital pedindo a indenização de R$ 26 milhões acumulados de prejuízos com a diminuição da tarifa de ônibus para R$ 2,80.
A medida questiona a recomendação do Tribunal de Contas do Estado (TCE) sobre a base de cálculo do reajuste que retira 161 coletivos desta conta, os quais estariam na frota reserva da cidade.
Em fevereiro, o Seopa pediu aumento da passagem para R$ 3,30, mas uma análise do TCE considerou que o valor deveria ser de R$ 3,05 com base na supressão dos ônibus reservas que não circulariam na cidade. Segundo o presidente do Seopa, Enio Roberto dos Reis, o decreto municipal que regula o cálculo da tarifa foi descumprido.
– Porto Alegre não tem frota reserva nem total, e sim efetiva, de 1.701 veículos. Tanto que quando retiraram os 161 veículos do cálculo pedimos que eles fossem descadastrados, o que não ocorreu. Porque a prefeitura sabe que sem esses ônibus seriam impossível efetuar o serviço – contesta…”
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