OBSERVATÓRIO. Tensão numa repartição pública

Luneta

Não é exatamente mansa a relação na cadeia de comando da 8ª Coordenadoria de Educação. Até mesmo a secretaria, na capital, foi acionada, por conta de fato recente.

Estaria havendo “falta de diálogo interno”, segundo fonte da coluna. Que é, reconheça-se, da corrente política minoritária na divisão de cargos de comando da CRE.

Impressionante o tititi nos corredores da Câmara de Vereadores – e que chegam aos bastidores políticos, invariavelmente através de mensagens no Feicebuqui.

Uma dá conta de “mudanças” em outros nomes dos cargos principais no assessoramento à Mesa Diretora do Legislativo. Algumas são simplesmente impossíveis. Mas…

Dá-se como certo que pelo menos metade dos CCs demitidos semana passada, para adequação legal, simplesmente não vai voltar ao posto.

O nervosismo de uns e outros aumenta na medida em que vários já foram recontratados, o que sugere que a batata assou e há gente que terá que procurar outro emprego.

Embora o prefeito prefira enfatizar a busca do investimentos para a cidade, habitantes ilustres do Palacete da SUCV e do Centro Administrativo, pensam noutra direção.

Claro que temem falar em voz alta, mas têm, esses militantes graduados não têm dúvida: sem solução da atenção básica à saúde, o trabalho político ficará comprometido.

Também mostram receio pelo novo secretário de Saúde: “se ele não for respaldado, de fato e não só no discurso”, sua chance de êxito baterá na barreira do corporativismo.

Só por isso já se tem uma noção das dificuldades que, embora se mostre preparado, encontrará o novo titular da Saúde, Vanoir Kohler.

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