OBSERVATÓRIO. No caminho de Cezar Schirmer, há um mico possível. E um segundo é bastante provável

Há exatamente um mês mais um dia, o prefeito anunciava aquela que seria a cereja do bolo, do seu primeiro escalão: o presidente do Instituto de Planejamento Urbano, a única, a rigor, grande novidade na reforma administrativa. E que significava, na prática, a arrancada para o segundo mandato, mesmo que quase já quase fechando um ano, desde que foi eleito por maciça maioria do eleitorado santa-mariense.

Pois é. Cezar Schirmer havia recrutado, na capital, onde atuava até ano passado, o ex-desembargador da Justiça do Trabalho, Carlos Alberto Robinson. Que apresentava, como credencial adicional, credibilidade junto a muita gente boa em Santa Maria, de onde saiu para o mundo e que foi, justamente, o primeiro secretário de planejamento da história da comuna.

E o que aconteceu, desde então? Nada. Isso mesmo, nada. Afinal, até o fechamento desta coluna, sequer a lei que cria o IPUSM havia sido enviada ao Legislativo. E mesmo que tenha ido, requer pelo menos mais 10 dias (contando com a boa vontade da oposição, que pode obstruir, com pedido de vista, por exemplo) para ser aprovado pelos vereadores.

Antes disso, o que se tem é uma mentirinha. Um Escritório da Cidade eu já é parte do passado e um Instituto que não existe, ainda. E a cidade esperando, ansiosa, pois quer o desenvolvimento. E os projetos prometidos, mas não concretizados.

EM TEMPO: e olha que nem se escreveu aqui daquele que pode ser o maior mico da formação do secretariado. No caso, o impasse que envolve a ida de Jaques Jaeger do Sebrae para a secretaria de Desenvolvimento Econômico. Parece ser o caso preciso de que alguém esqueceu de “combinar com os russos”.

Isto é, até agora (e esta coluna é fechada na manhã de sexta-feira), embora anunciado há 32 dias, o jovem executivo não assumiu o cargo. E talvez nem assuma, o que seria um fiasco de comunicação de Schirmer. A conferir.