SERÁ POR AI? Articulador da dupla Campos/Marina diz que não dá pra ganhar uma eleição sendo ‘purista’
De um lado, a confissão: afinal, a velha política ainda é o instrumento necessário para se vencer uma eleição. De outro, o óbvio: quem imaginava o contrário teve que se render. Se isso é bom ou ruim, pode-se discutir. Mas não dá para pregar a hipocrisia, como se tem lido das manifestações de Marina Silva, ex-PT, ex-PV e agora, na prática, também ex-Rede (a que está com cara de Porcina, que foi sem nunca ter sido).
Quem está fazendo as afirmações sobre a falta de purismo é um dos principais articuladores de Marina, e que as embasa citando, inclusive (e não está errado) Lula, como você pode conferir no material originalmente publicado no sítio Congresso em Foco. A reportagem é de Edson Sardinha. A foto (do último sábado) é de José Cruz, da Agência Brasil. A seguir:
“Marina e Eduardo não serão puristas, diz deputado…
… Um dos principais articuladores da aliança de Marina Silva e Eduardo Campos, o deputado Márcio França (PSB-SP) afirma que não é possível ganhar eleição no Brasil sendo “purista” na construção das coligações ou adotando “redutor ideológico”. Presidente do PSB em São Paulo, o deputado diz que aprendeu com o avô de Eduardo, o ex-governador Miguel Arraes (PSB), e com o ex-presidente Lula (PT) que, para vencer uma eleição, não se pode recusar nenhum apoio.
Segundo o deputado, aliar-se a políticos e partidos com linhas ideológicas distintas é uma necessidade para quem deseja ganhar uma eleição, como demonstrou o PT. “Não conseguiríamos construir nosso processo se fôssemos puristas na eleição. Lula conseguiu se eleger presidente quando botou o José Alencar como vice. Ele agora está trazendo um empresário para ser vice do Alexandre Padilha na disputa ao governo de São Paulo. Eles sabem que não dá para botar redutor ideológico nas composições políticas no Brasil”, afirma aocomentar a entrada no PSB de políticos de perfil conservador, como o ex-senador Heráclito Fortes (ex-DEM-PI) e o deputado Paulo Bornhausen (ex-DEM e PSD-SC)…”
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Tá explicado porque o Lula abraçou o Maluf e abraçou o Jader Barbalho no Pará. Renan Calheiros, Sarney e Collor também estão justificados.