OBSERVATÓRIO. Schirmer e o poder que derrete
Houve quem dissesse ao colunista, na tarde de quinta, que o prefeito Cezar Schirmer, por seus representantes, teria feito ver ao PMDB que Marta Zanella era sua preferida, para presidir a Câmara. Foi ignorado, e o partido bancou João Kaus. Palpite claudemiriano: o resultado teria sido o mesmo, de vez que a edil também não concordaria com o pedido feito pelos que, afinal, chancelaram o oposicionista Werner Rempel.
O episódio, verdadeiro ou não pouco importa, é apenas o mais recente a demonstrar em que estado se encontra o poder de Schirmer diante do seu partido e da própria política local. Mais: coloca em xeque o seu jeito de governar. Que funcionou muito bem, quando da fartura dos recursos e, sobretudo, com o amplo apoio social que o levou à reeleição tranquila, enxotando qualquer chance da oposição.
É caso interessante para a análise política. Afinal, como pode, num único ano, derreter o poder que se supunha ilimitado? Fácil culpar a tragédia de janeiro. Sim, ela tem influência. Não além, porém, do que a postura, digamos, defensiva do gestor após o acontecido.
Observatório cansou de escrever a respeito, o que garantiu ao colunista um posto desagradável diante do Palacete da SUCV. Mas o fato desta quinta apenas robustece a suspeita. Qual? A de que o modo autocrático de governar perdeu o efeito, e o público interno, a começar pelo partido, não o teme mais.
Se ficasse só entre os militantes, ok. Era problema interno. Porém, a consequência para a cidade e os cidadãos pode ser desastrosa. Exemplo? Até agora, embora no gabinete do Prefeito há mês e meio, a Câmara não recebeu os projetos que dão vida normal ao Instituto de Planejamento Urbano, justamente um dos pilares da reforma administrativa engendrada por Schirmer. Essa lentidão compromete um governo. E ajuda, sim, derreter o poder. E olha que este é apenas um dos exemplos.
@GEF,esta tentando defender o indefensável ou tentando desqualificar as informações do editor como resposta a inércia da prefeitura, ou talves seja um Cc….
@GEF
“Aquilo lá não é um feudo para os vereadores ficarem planejando as próximas eleições e negociando cargos. Eles têm que trabalhar”??
Quem necessita, urgentemente começar à trabalhar, é Sindico, o alcaide..para tentar cessar esta sangria de recursos, que assola o município.
Pra que o pavor? Escolher o presidente da câmara não significa se opor ao executivo. Tudo vai continuar dependendo do prefeito. Foi ele quem fez uma aliança com os três pares, então depende dele continuar cobrando destes seu apoio. O que aconteceu na quinta foi falta de competência dos vereadores da situação que não souberam contornar antes do fatídico black-thursday, porque querem sempre mandar uns mais que os outros.
Limpeza urbana, transito, burocracia, escolas, saúde isto preocupa. Aumento de IPTU, gastos desnecessários também.
E, se a prefeitura manda um projeto para a CV e ele for importante para a cidade, tem que ser debatido e votado. Aquilo lá não é um feudo para os vereadores ficarem planejando as p….BLA,BLA,BLA;;;;Protocole os projetos, sr Executivo, com numero, protocolo,e serão…ANALISADOS,
de itaara ou de qualquer parte do mundo é fácil descobrir um o id/ip de um computador /// já disse aqui, GEF /// entendo o nervosismo e ataque ao editor pq sei quem vc é /// daí tudo fica bem mais fácil /// vindo da quarta colônia /// aprendi bastante /// principalmente, computação /// GEF, eu dentro ou fora do eixo sei o q gente q nem vc representa para o futuro e o desenvolvimento de santa maria – nada /// só pensa em vc mesmo /// e daí, não pensa /// eu, da serra /// dentro ou fora do eixo /// lino tesselle
Será que o Prefeito vai dar guarida aos de$amparado$ da base partidária, que serão convidados a se retirar dos quadros da Câmara?
O editor, que já não era propriamente um admirador do paço da SUCV, perdeu a objetividade depois de janeiro. Compreensível. Mas tem teto de vidro. Onde estão as regras escritas para os comentários? E quem financia, só a publicidade? E, vide jornalões de SP, apoia alguém na surdina ou declara quem apóia?
No mais são picuinhas políticas. Se abrisse um buraco no meio da cidade e engolisse o insituto de planejamento ninguém iria notar. População está interessada em soluções para os problemas e não na maneira que eles são solucionados. Tem gente sendo paga para se preocupar com eles. Limpeza urbana, transito, burocracia, escolas, saúde isto preocupa. Aumento de IPTU, gastos desnecessários também.
E, se a prefeitura manda um projeto para a CV e ele for importante para a cidade, tem que ser debatido e votado. Aquilo lá não é um feudo para os vereadores ficarem planejando as próximas eleições e negociando cargos. Eles têm que trabalhar.
Situação irreversível, por responsabilidade daqueles que deveriam ser os agentes condutores da grande “reconstrução” da cidade diante da pior tragédia de sua história. A cidade está renascendo por conta exclusiva de seus agentes sociais e econômicos. As contas começam a chegar. E terão que ser pagas, sem desculpas e discursos falaciosos.