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USTRA. Torturador e torturados, frente a frente em audiência. É ele, “cara a cara” com ex-presos políticos

Cel Brilhante Ustra: frente a frente àqueles dos quais foi algoz, durante o regime militar
Cel Brilhante Ustra: frente a frente àqueles dos quais foi algoz, durante o regime militar

Pela primeira vez, torturador e torturados estarão frente a frente, sem que o primeiro tenha o poder de usar o pau de arara e outros instrumentos de degradação da vida humana. De um lado, o coronel Brilhante Ustra; de outro, ex-presos políticos – testemunhas de um processo envolvendo um ex-corretor de imóveis torturado e até hoje desaparecido.

O nome do cidadão que foi preso ilegalmente, no Doi-Codi (órgão paramilitar do Exército na época da ditadura) e no Dops (organismo civil que servia à repressão) é Edgar Aquino Duarte. Bem, a história toda é contada, com detalhes, em material publicado no jornal O Estado de São Paulo.  não tinha qualquer envolvimento com a resistência ao regime ditatorial. A reportagem é de Fausto Macedo e Mateus Coutinho. A seguir:

Pela 1º vez, coronel Brilhante Ustra será confrontado com ex-presos políticos em audiência…

…Pela primeira vez, o coronel reformado do Exército Carlos Alberto Brilhante Ustra e outros dois agentes da repressão durante a ditadura militar (1964-85) serão confrontados com testemunhas de um crime ocorrido no período ditatorial. A 9ª Vara Criminal da Justiça Federal de São Paulo realizará audiências, nos dias 9, 10 e 11 para ouvir as testemunhas de acusação do desaparecimento de Edgar Aquino Duarte, em 1973.

Além de Ustra, também são réus na ação protocolada pelo Ministério Público Federal os delegados de polícia Alcides Singillo e Carlos Alberto Augusto. Os réus são acusados pelo Ministério Público Federal de sequestro e cárcere privado de Edgar que, segundo o MPF, não tinha envolvimento com a resistência ao regime militar.

Na audiência, serão ouvidos o advogado do desaparecido e sete ex-presos políticos que testemunharam o sequestro de Edgar Aquino Duarte inicialmente nas dependências do Destacamento de Operações Internas do II Exército (DOI-Codi) e depois no Departamento de Ordem Política e Social (DEOPS), ambos em São Paulo, entre 1971 e 1973…”

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2 Comentários

  1. A referência só pode ser ao intelectual que fugiu sem ser perseguido e logo em seguida começou a combater o regime militar dentro do Boi de Botas.

  2. O cara que cabulou a seleção do NPOR de artilharia indicado pelo Ustra vai estar presente, hehehehehe… Aluno Oficial Biônico, mas hora vejam só…

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