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CIDADE. Justiça, em primeira instância, garante os índios no território que ocupam, perto da Rodoviária

Hoje há casas de madeira, que substituíram esses abrigos de lona, que abrigavam os índios
Hoje há casas de madeira, que substituíram os abrigos de lona, que abrigavam os índios

A decisão exata da sentença não está explicada no material. Mas é de supor-se a possibilidade de recurso, por parte dos proprietários. De todo modo, há motivos de comemoração para o grupo de índios kaingangs que ocupam um amplo terreno nas proximidades da Estação Rodoviária, na zona sul da cidade.

O fato é comemorado pela entidade de defesa dos indígenas, o Gapin, como mostra material publicado originalmente no sítio da Seção Sindical dos Docentes da UFSM.  A reportagem é de é de Carina Carvalho e a foto do arquivo da Sedufsm. A seguir:

Justiça garante a posse de terreno habitado por indígenas

Desde o dia 9 de janeiro, o enraizamento dos índios Kaingang em Santa Maria está assegurado perante a lei. Após longos meses de luta pelo terreno localizado na rua Pedro Santini, próximo a rodoviária da cidade, as 13 famílias da aldeia Ketyjug Tegtu, em português Três Soitas, comemoram a decisão judicial em 1ª instância que concede a eles a posse do local.

De acordo com Matias Rempel, integrante do Grupo de Apoio aos Povos Indígenas (Gapin), simbolicamente há uma araucária, árvore que representa a etnia Kaingang, plantada firme na aldeia, e desta árvore, vem caindo e germinando sementes de uma cultura indígena que reocupou um pedaço de terra que há mais de 15 anos já era habitado por seus antecedentes. “Onde havia um vazio urbano apenas aguardando a especulação imobiliária, hoje há escola, hortas, moradias, e segurança. É o marco da retomada de uma pequena porção das terras Kaingang, sobre as quais outrora assentou-se este município”, ressalta Matias.

O Gapin foi criado com o objetivo de ser um movimento de apoio, militância e articulação das questões indígenas. Uma das lutas encabeçadas pelo Grupo é a busca pela demarcação de terras indígenas, que encontrou no movimento sindical docente um aliado das frentes de luta em prol dos índios. Para o presidente da Sedufsm, Rondon de Castro, a garantia deste terreno, foi mais uma batalha vencida por todos os braços que não se cruzaram na batalha por uma sociedade mais justa, mais comprometida com aqueles que há anos têm seus direitos negados…”

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2 Comentários

  1. Para não confundirmos ocupação contemporanea dos kaingang com ocupação histórica dos indígenas sugerimos a coleção “história geral do Rio Grande do Sul” em especial seu tomo 5 que é dedicado aos povos indígenas e sua história “no estado”…

    É bom irem todos se acostumando com o fato de santa maria ser uma cidade de presença guarani e kaingang constantes, e prometemos, em um futuro não distante, todo cidadão santa mariense decobrirá que isso não é nem um pouco ruim…

  2. O terreno não sei. Mas a região desta etnia era mais na região noroeste do estado. Erechim por exemplo.
    Santa Maria era região dos Charruas e Minuanos. Boca do Monte, Pau-fincado. Depois os guarani, região do hospital de caridade até o Coração de Maria.
    Araucária porque o grosso da população estava estabelecida no Paraná. Araucária que muita gente plantou depois pelo pinhão e pela madeira.

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