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OBSERVATÓRIO. Cezar Schirmer encontrou um jeito bem fácil para perder seus companheiros na Câmara

Palpite: uma aula de Farret, no mínimo, Schirmer faltou (Foto Felipe Pires/Divulgação)
Palpite: uma aula de Farret, no mínimo, Schirmer faltou (Foto Felipe Pires/Divulgação)

O vice-prefeito José Farret comandou o Executivo santa-mariense duas vezes. Somou 10 anos no principal cargo da comuna. Tinha um hábito. A cada inauguração ou solenidade, por menor que fosse, fazia absoluta questão de chamar (e até deixar que discursassem) os vereadores da região em que o ato acontecia ou ao qual se referia. Inclusive os da oposição. Sabia Farret como cultivar o parlamento.

O prefeito Cezar Schirmer, que tem amealhado derrotas impensáveis no Legislativo, não obstante uma maioria acachapante, jamais vista antes por estes lados do mundo. Imagina o colunista que o comandante do Palacete da SUCV, não obstante o fato de sempre destacar a experiência, a capacidade e a lealdade de Farret, tenha faltado à aula de boas relações com os parlamentares.

Há exemplos recentíssimos a corroborar a tese. Nos últimos dias, Schirmer sancionou dois projetos de lei que tiveram origem na Câmara. Um deles contava com a chancela de dois importantes integrantes da base governista – os pepistas Sérgio Cechin e Paulo Denardin (o terceiro autor é Werner Rempel). No caso, a agora lei que inibe a superlotação nas casas noturna.

O outro, da área cultura. É o que cria o “Adoteca”, programa que permitirá a empresas auxiliarem o desenvolvimento das bibliotecas públicas de Santa Maria, especialmente a maior delas (a Henrique Bastide) e também as das escolas da rede municipal. Autor: o vereador peemedebista João Carlos Maciel.

Você lembra de ter lido, ouvido ou visto, em algum lugar, que a autoria dos projetos era do Legislativo e, especialmente, que três dos mais importantes edis governistas eram autores? Não, no noticiário oficial do Palacete, só apareceram o prefeito e secretários. Pooois é. Uma omissão (que só não houve nos espaços deste colunista) imperdoável em política. Depois, quando o boi roi a corda, há os que se fazem de desentendidos.

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6 Comentários

  1. Boca Grande. Bom anotar a quem será entregue.
    Depois do que li aqui, em comentários, a AGBAR ou alguma empresa da QUIRON, que fizeram o plano de saneamento, serao as vitoriosas, pegaram tudo de bandeja da CORSAN e fizeram indicações para a nao renovação.
    Anote. A CORSAN deveria se preservar questionando o prefeito pelo uso de um plano ainda nao aprovado. Inclusive a Câmara de Vereadores deveria pedir explicaçoes, o Plano ainda nao foi aprovado.
    Pena haver o recesso.

  2. Ele não precisa de apoio na camara pois não encaminha nem um progeto, e quero lembrar que os vereadores tem que ficar ligados que esse bom homem vai querer privatizar a Corsan, e entregar a bomba na mão de outro que não tem nada a ver com a incompetencia desse.

  3. Editor, convenientemente, esqueceu de mencionar quais foram as derrotas impensáveis. Qual foi o projeto de interesse da população que partiu do executivo e não passou no legislativo?
    Derrota mais recente foi a eleição da mesa da CV. Por um voto e porque houve negociação de cargos. E, quando entram CC’s na jogada, não adianta “manter pontas”.

  4. Schirmer nao perdeu o que nuncateve, nu cá os tratou como companheiros, mas sim como súditos. Quem se acha rei nao perde a majestade e nao trata os demais como iguais.

  5. mas o que tu espera de um cara como o nosso prefeito?? Ele não ergue a cabeça prá olhar na cara das pessoas, a não ser que lhe seja importante fazer isso. Lamentável. Realmente o Farret neste ponto dá aula de boas relações. Embora com a situação deste governo ele ande com vergonha de olhar na cara das pessoas, e as vezes até com a cara bem fechada e emburrada.

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