OBSERVATÓRIO. Um ano de luta política discreta. É uma previsão (aposta?) para a Câmara de Vereadores

Se houver alguma agitação, na Câmara de Vereadores, ela virá da bancada do governo. Com a incrível capacidade de desintegrar-se, a chamada base aliada, que tinha 13 edis em 21, hoje não sabe nem quantos têm, de fato. Uma fonte da coluna chegou a dizer (depois do acontecido, o que, convenhamos, é fácil) que, “se houvesse necessidade”, mais um vereador governista votaria na oposição e consagraria Werner Rempel na presidência.

É. Pode ser. Talvez seja. Mas o fato é que experiente e respeitado parlamentar do PPL (e que tem experiência no Executivo, como vice de Valdeci Oliveira) é o maior avalista da distensão que virá. Com a oposição petista calma e a tucana aliada no comando, só mesmo se os governistas se digladiarem, para haver alguma emoção maior.

Ah, claro, sempre a possibilidade de surgir algum fator externo – neste momento ainda imperceptível, mas que não pode ser descartado. Daí… Bem, daí valerá a experiência de Werner. Que tem disposição para o diálogo – mas já demonstrou a necessária firmeza que alguns não notaram em 2013. A conferir.