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VIOLÊNCIA. A boa notícia: cai o número de mulheres como vítimas. O ruim: como festejar “só” 92 mortes?

Não faz muito, entre o final de 2013 e o início deste ano, o sítio publicou uma série de REPORTAGENS  tendo como mote a violência contra a mulher em Santa Maria. Definitivamente, o quadro não é bom. Afinal, em média há 10 queixas diárias registradas na polícia. Imagina quantas não são.

Ainda assim, há algo o que se lembrar positivamente. Um é o próprio número de casos. Outro é o conjunto de ações públicas que, no Rio Grande do Sul, buscam reverter o quadro que, afinal, provocou 93 mortes violentas em que a vítima foi uma mulher, no ano passado. Sobre esses números e também as ações, vale conferir o material encaminhado pela assessoria de imprensa do deputado Valdeci Oliveira. O texto é de Patrícia Lemos (da Secretaria de Segurança Pública) e de Tiago Machado (Assembleia Legislativa). Acompanhe:

Valdeci destaca redução de índices de violência contra a mulher

Os principais índices de violência contra a mulher recuaram no Rio Grande do Sul no comparativo entre 2012 e 2013. Foram 92 mulheres mortas no ano passado, contra 102, em 2012, representando queda de quase 10%. Os estupros diminuíram 12,7%, com 1.331 casos em 2012, e 1.162, em 2013. Os dados foram divulgados em entrevista coletiva, na manhã dessa quarta-feira (22), na Secretaria da Segurança Pública (SSP).

O secretário da Segurança Pública, Airton Michels, atribuiu a queda dos indicadores à eficiência da rede de atendimento às mulheres vítimas, que integra diversas políticas do governo do Estado. “Com o Observatório da Violência contra a Mulher, conseguimos identificar o perfil das vítimas em potencial, bem como dos agressores. A Secretaria da Segurança Pública, juntamente com a Secretaria de Políticas para as Mulheres, tem evitado muitas agressões e mortes”, afirmou, em referência a serviços como a Patrulha Maria da Penha, as Delegacias Especializadas no Atendimento à Mulher (Deams) e a Sala Lilás.

Conforme as estatísticas, 60% das mulheres mortas sequer haviam registrado ocorrência. “Se o Estado não tem conhecimento, é impossível prevenirmos essas mortes. Por isso a importância das mulheres saberem que podem contar com nossos serviços”, completou o secretário.

A secretária em exercício de Políticas para as Mulheres, Ana Félix, citou ações de empoderamento que têm resultado na libertação das vítimas e acabam rompendo o ciclo de violência: “Muitas vezes elas dependem do agressor e não se separam em função dos filhos. Por isso, temos políticas como o Crédito Lilás”, que auxilia mulheres vítimas de violência a se tornarem financeiramente independentes dos companheiros.

O Observatório da Violência Contra a Mulher, da SSP, ainda aponta queda em crimes como ameaça e lesão corporal, ambos com redução de 4,4%.

Para o deputado Valdeci Oliveira, líder do governo na Assembleia, os números atestam a seriedade do combate aos agressores de mulheres. “Esse conjunto de iniciativas não só deve ter continuidade, como deve ser aprofundado cada vez mais. O mais importante é que o Estado está conseguindo atacar as raízes do problema”, afirmou.

Santa Maria – Valdeci também destacou que a parceria do governo do Estado com o governo federal é um reforço importante nesta luta, já que a União destinou R$ 11 milhões para o Rio Grande do Sul aplicar em ações de enfrentamento à violência contra a mulher. Parte deste recurso será aplicado em Santa Maria, que receberá neste ano os projetos Patrulha Maria da Penha e Sala Lilás, iniciativas que contribuíram para a redução dos casos de agressão no Estado.”

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