OBSERVATÓRIO. Comando peemedebista nada fará com Maciel, que fechou com candidatura de Pimenta
O que era murmurado nos bastidores foi gritado pelo próprio protagonista. Há algum tempo o sussurro indicava que o peemedebista João Carlos Maciel, por um punhado de eleições o mais votado vereador de sua legenda, estava decidido a apoiar o deputado do “inimigo” PT, Paulo Pimenta, em mais uma empreitada deste à Câmara dos Deputados.
Pois, no meio desta semana, Maciel abriu seu coração para a repórter de A Razão, Joyce Noronha. Declarou existir uma “parceria social” entre ele e Pimenta, a quem vai, sim, apoiar no pleito de outubro. Afinal, declarou o, sim, líder do governo Schirmer na Câmara de Vereadores, o deputado “escuta meus pedidos e anseios. Facilita o diálogo”. É uma clara alusão ao fato de não ser ouvido, menos ainda atendido, pelo governo que ele próprio lidera.
Sim, mas e daí? E o PMDB, como fica? É verdade que não apresenta ninguém local para a Câmara, mas no mínimo três nomes estaduais são respaldados pela militância local. E a tal de “fidelidade partidária”, como é tratada entre os peemedebistas?
OPINIÃO CLAUDEMIRIANA: o PMDB nada fará em relação a Maciel. E por duas razões.
A primeira delas é que, pelo menos parte da sua direção acredita ser exatamente isso que o vereador campeão de votos estaria querendo: um pretexto para deixar a sigla alegando “perseguição” interna. Esse argumento já colou nos tribunais, diga-se de passagem.
A outra é que, ainda que muitos o considerem um “ranzinza” e “mal-agradecido”, o edil tem votos, muuuitos votos. E eles serão úteis na eleição municipal de 2016 – se até lá os enroscos judiciais de Maciel (ainda pendentes de julgamento) não o prejudicarem.
Resumo da ópera: enquanto isso, o principal beneficiado é justamente Paulo Pimenta que, afinal, conta com um verdadeiro tenente eleitoral recolhido justamente nas ditas hostes adversárias.
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